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Angelina Jolie faz visita surpresa a refugiados sírios

Embaixadora da ONU, atriz foi à Jordânia e pediu à comunidade internacional que apoie os sírios que fugiram da guerra civil até o retorno ao país natal

Por Da Redação
11 set 2012, 06h45

Enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, a atriz Angelina Jolie fez uma visita surpresa nesta terça-feira à Jordânia, onde se encontrou com refugiados sírios. Durante o encontro, ela chamou atenção para a necessidade da comunidade internacional apoiar as vítimas da guerra civil na Síria até que elas possam voltar em segurança ao país natal, imerso há um ano e meio em violentos conflitos entre forças rebeldes e militares fiéis ao ditador Bashar Assad.

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Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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“Sou grata à Jordânia e a todos os países vizinhos por salvar a vida daqueles que estão morrendo na Síria. É algo extraordinário”, afirmou a atriz no campo de refugiados de Zaatari. “Encorajamos a comunidade internacional a apoiar as pessoas aqui até que eleas possam voltar para casa”, completou.

Mais de 80.000 sírios estão refugiados na Jordânia e o número passa de 200.000 se levados em conta outros países que abriram suas fronteiras para as vítimas da guerra, caso da Turquia, Líbano e Iraque. Segundo o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Judeh, a capacidade do país de receber refugiados já atingiu o limite, mas a Jordânia continuará a “dividir o que tem, por menor que isso seja”.

Violações – Enquanto os combates prosseguem em várias regiões da Síria, sobretudo na cidade de Alepo – a mais populosa do país -, a alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, disse nesta segunda-feira que ambos os lados no conflito sírio são culpados por violações aos direitos humanos e deveriam encarar a Justiça. “Estou igualmente preocupada com violações das forças contra o governo, incluindo assassinatos, execuções extra-judiciais e tortura, bem como o recente aumento no uso de equipamentos explosivos improvisados”, discursou a diplomata em Genebra, na Suíça.

Pillay pediu que o caso da Síria seja encaminhado ao Tribunal Penal Internacional, o que só pode ser efetivado pelo Conselho de Segurança da ONU, que está dividido sobre o conflito já que China e Rússia se opõem a qualquer tentativa de sancionar o regime de Bashar Assad. Em 18 meses, estima-se que mais de 20.000 pessoas tenham morrido na guerra civil síria.

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