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Vistoria mira brinquedos mais radicais do Hopi Hari

Na sexta-feira, dia 24, Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, morreu ao despencar do brinquedo La Tour Eiffel, também conhecido como elevador

Por Renato Jakitas
5 mar 2012, 12h29

O processo de vistoria do parque de diversões Hopi Hari, previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre a direção do parque e o Ministério Público (MP), começou por volta das 9h30 desta segunda-feira. Estão no local bombeiros e agentes do Instituto de Criminalística (IC), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea). Acompanham os trabalhos os promotores Rogério Sanchez e Ana Beatriz Vieira. No último dia 24, Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, morreu ao despencar do brinquedo La Tour Eiffel, também conhecido como elevador.

Embora num primeiro momento o TAC tenha determinado que todas as atrações do parque seriam vistoriadas, Sergio Inácio Ferreira, chefe do Laboratório de Estrutura do IPT, informou que serão especialmente inspecionados os brinquedos mais radicais, que envolvem maior segurança. Nessa lista estão: Montanha Russa, Vurang, Ekatomb, Vula Viking, Leva I Traz, Lokolore, Evolution, Rio Bravo, Crazy Wagon, West River, Trakitanas, Simulakron, Giranda di Musik e Dispenkito.

Até agora, uma reunião com todos os envolvidos definiu o cronograma das investigações. Foi feita também uma simulação na Tour Eiffel para que fosse visto seu funcionamento.

“Nosso foco não é a Tour Eiffel, mas o parque como um todo”, contou Ferreira. “Definimos o cronograma. A vistoria na prática começará agora”. De acordo com o TAC, firmado na última quinta-feira, o Hopi Hari ficará fechado por dez dias – a multa em caso de descumprimento da medida é de 95 000 reais.

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No fim da semana passada, o Hopi Hari admitiu que Gabriella estava sentada numa cadeira que deveria estar interditada. De acordo com Sanches, a trava desse acento se abre durante a descida. “Essa menina entrou numa verdadeira arma”. Dias depois do acidente, fotos começaram a circular pelas redes sociais junto com depoimentos de internautas que já brincaram na atração La Tour Eiffel. As imagens indicam que a cadeira usada por Gabriella estava desativada há pelo menos sete anos.

A família de Gabriella informou que vai pedir indenização de 2 milhões de reais por danos morais e materiais ao Hopi Hari. A defesa também vai processar a prefeitura de Vinhedo por falha na fiscalização e pedir mais 1 milhão de reais.

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