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‘Vamos reagir com força’, diz Pezão sobre ataques a UPPs

Governador vai pedir a transferência de todos os criminosos envolvidos para presídios federais e buscar punições mais rigorosas a quem matar policiais

Por Da Redação
1 Maio 2014, 16h57

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou nesta quinta-feira que pedirá a transferência para presídios federais de todos os bandidos que tenham relação com os recentes ataques às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Somente este ano foram cerca de vinte atentados. Ele também disse que se dedicará a buscar punições mais rigorosas para quem matar policiais. Dois deles foram baleados entre quarta e esta quinta-feira quando patrulhavam o Complexo do Alemão, na Zona Norte.

“Todos que forem pegos dilapidando patrimônio, atacando as sedes das UPPs, atacando os policiais, nós vamos reagir com força, vamos tirar do Estado, mandando para presídios federais”, garantiu Pezão durante a inauguração de uma passarela no Maracanã.

Na quarta-feira, a Justiça do Rio autorizou a transferência dos traficantes Bruno Eduardo Procópio da Silva, o Piná; Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D; e Ramires Roberto da Silva para presídios federais. Integrantes da facção Comando Vermelho, os três são acusados de envolvimento com os recentes ataques às UPPs. Pezão também solicitou apoio ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para agilizar a transferência de cinco criminosos para penitenciárias federais, entre eles Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma da Rocinha, acusado de participar de ataques a policiais.

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Mais tarde, na inauguração da 3ª Companhia Destacada da Polícia Militar, em Niterói, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, ressaltou que pedirá que criminosos que atacam policiais “sejam banidos” do Estado. Em menos de 12 horas, dois policiais militares foram feridos quando faziam patrulhamento no Complexo do Alemão, na Zona Norte.

Na manhã desta quinta-feira um policial foi ferido no rosto e na noite de quarta-feira um cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi atingido por estilhaços de bala. O patrulhamento segue reforçado na região desde domingo, quando uma idosa morreu durante confronto entre policiais e traficantes. No dia seguinte, quatro ônibus foram incendiados e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), depredada.

“Quem mata policial tem (que ter) uma pena dobrada. Vou me dedicar, nesses oito meses (até o fim do mandato), para levar esse debate ao Congresso Nacional. Já falei isso com o ministro José Eduardo Cardozo. A partir de agora, quem for preso agredindo ou matando policiais vai para Rondônia, Roraima, bem longe daqui”, disse o governador.

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(Com Estadão Conteúdo)

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