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Prefeitura de SP obriga taxistas a usar traje social, com camisa “abotoada” e “barba arrumada”

Segundo secretaria municipal de Transporte, quem não cumprir as regras será multado em R$ 35,52; lei também dá orientações sobre como tratar os passageiros e o que não se deve falar com eles

Por Da Redação
18 jan 2016, 18h13

Os taxistas de São Paulo passaram a ser obrigados nesta segunda-feira a cumprir uma série de regras de comportamento e vestuário impostas pela prefeitura de São Paulo. As normas foram publicadas no Diário Oficial no dia 17 de dezembro do ano passado, mas só entraram hoje em vigor.

Chama a atenção as especificidades da nova lei. Nas vestimentas, é exigido o traje social – “com blazer e caban, nos dias de frio” – ou esporte fino – “apenas camisas de cor única lisa ou risca de giz, e sapatênis”. As camisas ainda devem estar adequadamente abotoadas, “com exceção do botão do colarinho”. Os sapatos, por sua vez, precisam estar engraxados e os cintos bem afivelados. As regras também se estendem à higiene pessoal dos motoristas, com a obrigatoriedade do “cabelo e barba sempre arrumados” e “unhas limpas e arrumadas”.

Por outro lado, é “expressamente” proibido usar camisetas esportivas, com estampas ou tênis, além de bermudas, gorros e regatas. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria municipal de Transporte, quem transgredir essas regras será punido com uma multa de 35,52 reais. Também é obrigatório disponibilizar aos clientes carregadores para celular, tablet e notebook e oferecer a opção por pagamento eletrônico.

As novas regras são discutidas em um momento em que taxistas e motoristas do Uber tem brigado por espaço na cidade. Os motoristas de táxis se queixam de “concorrência desleal” e chamam os motoristas do aplicativo de “clandestinos”. Na visão do Uber, no entanto, o seu trabalho consiste em transporte individual privado, ou seja, não está submetido à mesma regulamentação dos táxis.

As peculiaridades ainda vão além nas orientações aos taxistas sobre como se comportar diante de um passageiro. São algumas delas: “Recepcioná-lo com otimismo e alegria”; “desejar-lhe felicitações pelo momento do dia”; e “oferecer água e outros itens de cortesia”. Na categoria “policiar-se no uso de palavras”, os taxistas são orientados a “não proferir palavrões, não fazer sarcasmo ou piadas constrangedoras”. Com o intuito de evitar “polêmicas” e “estresse com os passageiros”, também lhes é sugerido não conversar sobre paixões esportivas, convicções partidárias, fé e cultos religiosos, opções de comportamento pessoal, e problemas particulares e da categoria.

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