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Sete governadores deixarão os cargos nesta quinta

Um terço dos Estados trocará de governador, mas número de políticos que deixarão Executivos pode subir para nove

Por Da Redação
3 abr 2014, 08h54

Quase um terço dos 26 Estados e do Distrito Federal do país terá novos governadores a partir de sexta-feira. Pelo menos sete governantes eleitos em 2010 vão renunciar nesta quinta para disputar outros cargos, mas o número pode subir para nove. Todos que deixarão os cargos eletivos fazem parte do rol de doze governadores que já foram reconduzidos ao cargo e, por isso, não podem se candidatar à reeleição – três políticos decidiram permanecer no posto até dezembro e ficarão sem mandato a partir de 2015.

Pela legislação, chefes do Executivo devem deixar o posto até seis meses antes da votação na qual concorrerão a posto no Legislativo ou em outra esfera do poder Executivo. Nessa situação está o governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência da República. Os demais governadores que renunciarão nesta quinta pretendem disputar cargos no Congresso – geralmente o Senado – ou permitir que parentes possam se candidatar. O governante só pode permanecer no cargo se concorrer à reeleição – caso de quinze atuais chefes do Executivo estaduais.

Dois governadores deixaram para a última hora o anúncio de seu futuro político. No Ceará, Cid Gomes (PROS) vai aproveitar a inauguração de uma policlínica para dizer se deixa o governo ou não nesta quinta-feira. Ele estará ao lado de Ciro, seu irmão e secretário estadual de Saúde. Cid precisa renunciar para ser candidato a senador ou para que Ciro dispute essa vaga, embora o ex-ministro não goste da ideia. No entanto, o governador teme perder o controle da máquina estadual, fundamental para eleger seu sucessor, e por isso poderia ficar até o fim do mandato. Cid ainda não anunciou quem vai apoiar como candidato à sucessão.

Situação semelhante vive Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão. O mais provável é que a Roseane renuncie e dispute uma vaga no Senado. Esse teria sido um pedido feito pelo seu pai, o senador José Sarney, que deve concorrer à reeleição pelo Amapá.

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O grupo dos que vão cumprir o mandato até o fim é formado pelo tucano Teotonio Vilela (Alagoas), pelo peemedebista Silval Barbosa (Mato Grosso) e pelo petista Jaques Wagner (Bahia). Wagner deve integrar o núcleo da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em caso de vitória, ele provavelmente será promovido a ministro pela presidente, caso ela vença a disputa.

Era Cabral – Quem já confirmou a renúncia para esta quinta é o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que governou por quase uma década. Cabral ficou no posto entre 2007 e 2014. Ele vai abrir espaço para o vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), ganhar visibilidade na disputa pelo Palácio Guanabara. Cabral deve tentar voltar ao Senado, mas a queda de popularidade desde os protestos de 2013 tornaram o futuro do peemedebista imprevisível.

Em Minas, Antonio Anastasia (PSDB) já oficializou a renúncia ao mandato, mas ainda não confirmou se disputará o Senado. Oficialmente, o tucano trabalhará na elaboração do plano de governo do pré-candidato à Presidência, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

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Nos quinze Estados em que o governador pode se reeleger, quase todos serão candidatos. Mas duas exceções estão previstas. No Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini quer ser candidata, mas o DEM, seu partido, pode preferir apoiar outra sigla. Nas últimas pesquisas eleitorais, Rosalba é a governadora mais mal avaliada do País, com apenas 7% de aprovação. No Tocantins, o tucano Siqueira Campos não disse se vai ou não concorrer à reeleição. Especula-se que ele renuncie para dar lugar na chapa ao filho, Eduardo.

(Com Estadão Conteúdo)

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