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Segurança da JMJ terá supercâmeras e tropa de 10.000 policiais

Reunião na noite de segunda-feira, em Brasília, estimou maior necessidade da presença da Força Nacional, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal na Jornada

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jul 2013, 21h11

Uma reunião entre integrantes da secretaria de Grandes Eventos, em Brasília, na noite desta segunda-feira, definiu o efetivo de policiais a ser empregado durante a Jornada Mundial da Juventude: 10.000 homens, entre policiais militares, federais, rodoviários federais e Força Nacional de Segurança. Esse número não inclui as Forças Armadas, que só serão usadas em Guaratiba, onde o papa Francisco celebrará a missa final. Uma das estrelas do esquema de segurança será uma câmera com visão noturna e térmica acoplada em helicópteros. A secretaria de Grandes Eventos comprou 36 dessas câmeras norte-americanas para a Copa do Mundo ao custo aproximado de 90 milhões de reais.

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No Rio, serão usadas três aeronaves com a tecnologia, que consegue filmar com nitidez um alvo a 15 quilômetros de distância. Uma câmera semelhante foi usada na caça ao terrorista que se escondeu em um barco depois de causar uma explosão na maratona de Boston, em abril. A câmera, comprada juntamente com o software, transmite as imagens diretamente para os centros de operações móveis, que serão instalados na praia de Copacabana durante os eventos com a participação do papa. Outra novidade será a presença de hastes ao longo da praia de Copacabana, fincadas na areia, com câmeras na ponta para filmar a multidão que irá à Avenida Atlântica assistir aos eventos com a presença do papa.

O pedido do Exército para que a Polícia Militar esteja presente em Guaratiba, área que ficará sob o comando do Ministério da Defesa, fez com que a secretaria de Grandes Eventos tivesse que aumentar o efetivo da Força Nacional. Como serão descolados PMs para reforçar a segurança da área onde haverá a vigília e a missa final da JMJ, o esquema de segurança do Ministério da Justiça, responsável por resguardar o resto da cidade, teve de suspender folgas, criar escalas extras e não permitir que policiais em cargos de chefia saíssem de férias.

O número de policiais rodoviários também aumentou porque, agora, a secretaria considerou não só os batedores e escoltas do papa Francisco, como a escolta de todos os 20.000 ônibus previstos para chegar ao Rio através das rodovias do país. A Polícia Federal, que antes incluía apenas os homens que farão a segurança do papa, agora também entrou no quantitativo do atendimento ao turista e dos aeroportos.

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