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Se Temer aceitar propostas, PSDB deve participar do governo, diz Serra

Senador evitou comentar aspirações ministeriais caso integre o primeiro escalão do novo governo

Por Da Redação 25 abr 2016, 19h24

Um dos principais interlocutores do PSDB junto ao vice-presidente Michel Temer, o senador tucano José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta segunda-feira que, caso o peemedebista encampe propostas defendidas pela sigla, o partido deve participar do provável governo Temer. Na avaliação do senador, o vice não deve ficar “ao relento” caso ocupe o posto da presidente Dilma Rousseff e, por isso, deve ser apoiado para que o país construa caminhos para sair da crise. “O PSDB deve apresentar suas propostas em relação ao novo governo. Se o Michel Temer aceitar, deve, sim, participar do governo, uma vez que as coisas que o partido considera importantes serão atendidas por ele”, disse Serra.

Em um primeiro momento, comentou o senador, deve haver um “entendimento em torno das ideias” para depois se debater efetivamente uma eventual ocupação de cargos na gestão Temer. “O PSDB apoiou a votação do impeachment da presidente Dilma. É natural que, havendo o impeachment, deverá assumir o vice-presidente Michel Temer. Não podemos deixá-lo ao relento. Temos responsabilidade com o Brasil. Então, se ele assumir a Presidência, temos o dever de ajudar que o governo dê certo. Não por interesse político-eleitoral, (…) não pensar na próxima eleição, e pensar, sim, que o novo governo deve dar certo pelo bem dos brasileiros”, comentou.

José Serra evitou comentar aspirações ministeriais caso integre o primeiro escalão do novo governo, mas defendeu a ideia de que o país aproveite a “melhora das expectativas” com uma eventual administração do vice para promover políticas de facilitação de produção e investimentos e estímulo a exportações, por exemplo.

O projeto Temer, forjado pelo PSDB, inclui cerca de dez pontos e funciona como uma espécie de carta de intenções. Tucanos garantem que os temas minutados pelos senadores Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG) e Ricardo Ferraço (ES) não são uma exigência de mão dupla, e sim a apresentação de ideias e a disposição de cooperar com o novo governo. Mas a carta de intenções, compilada ao final pelo senador José Serra (SP), é uma sinalização de “valores” que o PSDB espera para um eventual governo Temer.

Entre os pontos apresentados pelo PSDB estão a reafirmação do apoio às investigações da Operação Lava Jato e a necessidade de manutenção dos programas sociais e medidas que permitam a produtividade da economia brasileira. Os tucanos também rascunharam a Temer a ideia de diminuição do tamanho do Estado, com redução drástica de ministérios, adoção da meritocracia e do ajuste fiscal, além de discussões para ajustes na Previdência pública. Uma discussão sobre reforma política, com a possível volta da cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, também está entre as propostas elencadas pelo PSDB.

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