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Sabesp faz obras para garantir água em pontos críticos

Trabalhos fazem parte do plano de contingência da Sabesp para evitar que hospitais e presídios tenham cortes no abastecimento caso rodízio seja adotado

Por Da Redação
25 mar 2015, 09h35

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está executando obras de ampliação da rede para garantir o abastecimento ininterrupto em 626 pontos da Grande São Paulo considerados “críticos”. São endereços que não podem ficar sem água por abrigarem hospitais, presídios e centros de hemodiálise.

Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, os trabalhos fazem parte do plano de contingência que está sendo elaborado para minimizar os efeitos de um eventual rodízio de água. Apesar dos preparativos, Kelman considera remota a possibilidade de interromper o abastecimento. “As obras vão garantir, numa hipótese de rodízio, que não acredito que vá acontecer, que esses pontos tenham pressão e vazão contínua”, disse o dirigente.

Kelman também informou que será preciso prolongar a rede de abastecimento da Grande São Paulo em 53,3 km para ligar os pontos críticos às adutoras que “ficam sempre com alta pressão”. Onde não for possível fazer a conexão à rede segura, o abastecimento será garantido com caminhões-pipa contratados pela companhia.

Por causa da crise, a Sabesp tem reduzido a pressão e fechado o registro de 40% da rede durante a maior parte do dia, um racionamento que não é “sistêmico”, segundo Kelman. As manobras, que provocam longos cortes de abastecimento, acontecem na saída dos reservatórios de bairro, que recebem água das adutoras. Com a ligação direta de hospitais e presídios a esses grandes dutos, o risco de corte seria eliminado.

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Obra – Em Higienópolis, por exemplo, no Centro da cidade, a Sabesp vai fazer cerca de 670 metros de tubulação para atender o Hospital Infantil Sabará, que fica na Avenida Angélica. No último fim de semana, dois funcionários da companhia fizeram sondagens com um aparelho para detectar barulho no subsolo. Também foram pintadas marcas amarelas, delimitando o espaço por onde os tubos vão passar.

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Segundo o hospital, que é equipado com 115 leitos de internação, o local pode armazenar cerca de 184.000 litros de água e tem um consumo médio de 57 mil litros por dia. “Nossa autonomia é de três dias sem abastecimento da Sabesp”, informou a assessoria de imprensa do hospital, que atende cerca de 10.000 pacientes por mês.

Um levantamento divulgado por Kelman mostra que até a semana passada 361 pontos críticos, ou 57% do total, já estavam equacionados. A meta é concluir todas as obras até o final de abril. “Isso é parte da contribuição da Sabesp ao plano de contingência. É estar preparado para o pior, que seria um rodízio muito pesado. Mas, repito, acho que isso não vai acontecer”, disse o presidente da Sabesp.

(Com Estadão Conteúdo)

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