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Réplicas do Cristo Redentor serão espalhadas pelo mundo

Igreja quer presentear 16 capitais com reproduções de quatro metros, para celebrar os 80 anos do santuário

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 fev 2011, 18h15

“Obama vai passar no Cristo e, depois, será interessante que o Cristo o visite”, argumenta Padre Omar, reitor do santuário, que quer ver um Redentor em Miami

Estátuas do monumento ao Cristo Redentor começarão a ser distribuídas este ano para 16 capitais do mundo. A doação de réplicas do símbolo mais famoso do Rio de Janeiro faz parte da comemoração de seus 80 anos, celebrado no dia 12 de outubro. As estátuas terão quatro metros de altura – a original tem 38 – por três de largura e uma iluminação especial. Os nomes das capitais ainda não foram confirmados. Por enquanto, a tentativa da Igreja do Rio de Janeiro é alocar o presente em lugares estratégicos, seja pela importância da cidade ou pela grande concentração de brasileiros.

A primeira a receber a única réplica que já está pronta e guardada na sede pelo Arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, será Madri, na Espanha. A doação acontecerá em Agosto, motivada pelo encontro na cidade entre o Papa Bento XVI e jovens de diversos locais do mundo. De acordo com o reitor do Santuário do Cristo Redentor, padre Omar Raposo, a presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio, Sérgio Cabral, também estarão em Madri para o evento.

Os países que já estão confirmados para receber o mini-Cristo são, além da Espanha, Itália e Portugal. Padre Omar quer que as réplicas cheguem também a Austrália, Japão, França, Angola e nos Estados Unidos. No caso norte-americano, o padre pretende dar um empurrãozinho nas negociações em março, quando o presidente daquele país, Barack Obama, visitará o Rio. Oportunamente, ele vai conhecer o Cristo Redentor e será recepcionado por Omar e Dom Orani. Será neste momento que o reitor do santuário fará o apelo.

“Obama vai passar no Cristo e, depois, será interessante que o Cristo o visite”, argumenta o padre. O reitor do santuário ainda não conversou com o cerimonial, mas a ideia, além de fazer o apelo ao presidente, é contar a história do Cristo e rezar o Pai Nosso em inglês. Se o monumento for aceito nos EUA, começará uma segunda etapa de negociação. Padre Omar quer que a estátua fique em um lugar com grande número de brasileiros, como Miami. Na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, bairro apelidado de ‘Miami brasileira’, um shopping tem uma réplica de 20 metros da Estátua da Liberdade.

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“Nosso desejo é espalhar o Cristo mundo a fora. Dar uma réplica é uma forma de integrar todos os símbolos”, afirma o padre. Ele realiza também um estudo para saber a quantidade de monumentos inspirados no Cristo Redentor dentro do Brasil. Ele sabe que existem mais de 70. “Estou catalogando para ver a influência positiva do nosso monumento. O município com Cristo quer se sentir protegido ou tão bonito quanto o Rio”, brinca.

O padre tem o intuito de, futuramente, distribuir as estátuas para todos os estados do Brasil. Mas, por enquanto, está mais preocupado em fazer com que o Ministério da Cultura entenda que essa ideia de levar réplicas às capitais mundiais é um projeto ligado à pasta. “Estamos tentando enquadrar na Lei Rouanet. Mas o Ministério não está entendendo que o Cristo é um patrimônio cultural.”

Além da entrega dos símbolos, haverá outras comemorações, como um show na praia de Copacabana, no dia 12 de outubro, com atrações nacionais e internacionais. Até agora, só foi revelada a presença de um coral com 800 vozes e do próprio padre Omar, que irá cantar. A marca para os 80 anos da estátua foi feita por Hans Donner, mas ainda não foi divulgada. A comemoração, para os cariocas, começa nesta terça-feira, com a inauguração da nova iluminação do monumento, assinada pelo iluminador Peter Gasper.

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