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Rejeito pode afetar abastecimento de água de 11 cidades da bacia do Rio Doce

Desde o rompimento das barragens da mineradora Samarco, lama espessa e malcheirosa viaja pelos rios da região e vai chegar ao Espírito Santo

Por Da Redação
8 nov 2015, 08h48

O rejeito de mineração contido pelas duas barragens da empresa Samarco que se romperam na última quinta-feira, devastando Bento Rodrigues, um dos distritos do município mineiro de Mariana, viaja desde então pela bacia hidrográfica do Rio Doce e chega hoje a Governador Valadares, maior cidade da região, segundo o Serviço Geológico do Brasil, que passou a monitorar continuamente a vazão do rio.

Segundo o jornal Estado de Minas, a lama espessa e malcheirosa que invadiu os rios preocupa as autoridades responsáveis pelo abastecimento de água da região. “Nossa preocupação é com a qualidade da água. Sabemos que a Samarco divulgou uma nota falando que os resíduos não fazem mal a saúde, mas estamos aguardando os laudos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas) para ter certeza”, afirmou ao jornal mineiro Lucinha Teixeira, presidente da Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos do CBH/Doce.

Além de Governador Valadares, outras onze cidades devem ser atingidas pela onda de rejeito nos próximos dias, três delas já no Estado do Espírito Santo. São elas: Aimorés, Alpercata, Conselheiro Pena, Resplendor, Tumiritinga, Galileia, Periquito e Itueta (MG), Baixo Guandu, Colatina e Linhares (ES).

A recomendação é que as cidades parem de captar água dos mananciais contaminados até que informações mais precisas sobre os resíduos sólidos e químicos que compõem o rejeito sejam obtidas. Por isso, as autoridades aconselham a população servida pela bacia a economizar água.

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Samarco – A mineradora Samarco divulgou nota neste domingo na qual afirma que está atenta a qualquer repercussão do desastre no Espírito Santo e em constante contato com as autoridades.

“A expansão da mancha que avança no Rio Doce está sendo permanentemente monitorada pela empresa. A Samarco está tomando todas as providências possíveis para mitigar os impactos ambientais gerados e, em caso de necessidade, auxiliar prefeituras e as comunidades em eventuais ocorrências. A coleta de amostras de água nos trechos impactados já foi iniciada e terá continuidade até a normalização da situação. É importante mencionar que a empresa está, no momento, concentrando seus esforços no atendimento às pessoas atingidas”, diz o documento.

Da redação, com Agência Brasil

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