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PSDB instaura processo disciplinar contra ex-braço-direito da Casa Civil de Alckmin

Luiz Roberto dos Santos, o 'Moita', assumiu à Corregedoria-Geral Administrativa ter atuado favoravelmente à Coaf junto à Secretaria de Educação

Por Da Redação 11 fev 2016, 16h15

O presidente do PSDB paulista, deputado estadual Pedro Tobias, pediu ao Conselho de Ética do diretório estadual do partido a abertura de um processo disciplinar contra o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin Luiz Roberto dos Santos, conhecido como “Moita”. Filiado ao PSDB desde setembro de 2011, Moita apareceu em grampos da Operação Alba Branca orientando o lobista Marcel Ferreira Júlio a pedir reequilíbrio econômico em um contrato da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) com a Secretaria de Educação paulista. Foragido desde a deflagração da Alba Branca, Marcel foi apontado em depoimentos de investigados como operador do esquema de fraudes em contratos de fornecimento de merenda escolar em pelo menos 22 prefeituras paulistas.

Moita confessou no dia 2 de janeiro à Corregedoria-Geral Administrativa ter orientado Marcel e assumiu que conversou sobre o assunto com o ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação de São Paulo, Fernando Padula, que também é quadro do PSDB. O ex-chefe de gabinete da Casa Civil negou, no entanto, ter interferido diretamente em favor da Coaf. As informações foram publicadas hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra conversa com Marcel interceptada pela operação, Luiz Roberto Moita informou ao lobista “eu to no Palácio” e disse estar “enrolado com esse negócio de escola pra cima e pra baixo não dá nem pra eu pensar nas minhas coisas”. O ex-chefe de gabinete da Casa Civil ainda informa o operador de que o então secretário de Educação, Herman Voorwald, havia perdido o cargo. Moita aparece nos grampos cobrando agilidade no protocolo para reajustar no valor do contrato porque Voorwald “é o cara que estava na frente com isso, eu nem sei se continua, então protocola logo”.

Embora o processo disciplinar do PSDB-SP mire apenas o ex-braço-direito do chefe da Casa Civil paulista, Edson Aparecido, também foram citados por investigados da Alba Branca como supostos beneficiários de propina os tucanos Fernando Capez, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o secretário de Logística e Transportes do Estado, Duarte Nogueira, e Voorwald. Demitido pelo novo secretário de Educação, José Renato Nalini, Padula também é investigado pela operação da Polícia Civil. Todos negam as acusações.

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