Continua após publicidade

Brasil

Protesto contra a Copa tem ‘público’ reduzido

Cerca de 1.000 pessoas participaram do 4º ato conta o torneio mundial na capital paulista

Por Felipe Frazão 27 mar 2014, 23h25

**1/40** Black blocs acompanham ato contra a Copa do Mundo, que ocupa parte da Avenida Paulista em São Paulo *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**2/40** Manifestantes realizam 4º Ato contra a realização da Copa do Mundo na Avenida Paulista, em São Paulo *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**5/40** Grande efetivo da Polícia Militar acompanha de perto o 4º Ato contra a Copa do Mundo na Avenida Paulista, em São Paulo *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**13/40** Protesto contra a Copa do Mundo, na Praça do Ciclista em São Paulo *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**14/40** Manifestantes ocupam parte da Avenida Paulista em São Paulo durante o 4º Ato contra a Copa do Mundo *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**22/40** Manifestantes pintam faixas durante protesto contra a Copa do Mundo no Brasil, na Praça do Ciclista, em São Paulo *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**26/40** Manifestantes protestam contra realização da Copa do Mundo e exigem a melhoria nos serviços públicos, saúde, e educação, na Central do Brasil, no Rio *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**28/40** Policiais do Bope acompanham manifestação contra realização da Copa do Mundo e para exigir melhoria nos serviços públicos, saúde, e educação, no Rio de Janeiro *(Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA)*

**30/40** Policiais militares perfilados na avenida Paulista aguardam início do protesto contra a Copa no Brasil, em São Paulo *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**31/40** Manifestantes pintam faixas para protestar contra a Copa do Mundo no Brasil, na Praça do Ciclista, em São Paulo *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**32/40** Manifestantes levam faixas para protestar contra a Copa do Mundo, em SP *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**33/40** Manifestante protesta contra a corrupção na Praça do Ciclista, em São Paulo *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

**34/40** Policiais militares se preparam para acompanhar protesto em SP *(Ivan Pacheco/Veja.com/VEJA)*

O grito “amanhã vai ser maior”, entoado ao fim dos protestos contra a Copa do Mundo no Brasil, não tem se traduzido em mais manifestantes nas ruas do país. Pelo contrário: à medida que o torneio mundial se aproxima, as passeatas ficam esvaziadas, com pautas difusas e carentes de propostas. Os coletivos, como o Território Livre, que convocaram o ato 4º ato contra a Copa em São Paulo, reuniram nesta quinta-feira cerca de 1.000 pessoas na capital paulista, segundo a polícia militar (PM) – número menor que o protesto anterior realizado em 13 de março.

A marcha saiu da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, e terminou 2h30 depois na Praça da República, sem incidentes nem depredação. Um reduzido grupo de mascarados – cerca de 50 – parece ainda mais intimidado com a presença ostensiva de PMs – eram aproximadamente 1.000 policiais – cercando de perto a passeata. Felizmente, eles não tiveram de intervir.

Também pareceu faltar intimidade dos manifestantes com a proposta da manifestação. Ao longo da caminhada, eles gritaram contra governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro e pela extinção da PM – temas pouco ligados ao torneio da Fifa. Só mesmo os manifestos lidos coletivamente antes e depois da caminhada eram fieis ao propósito original e pediam investimento em transporte, na saúde e no conforto de trabalhadores em vez de verba pública para os estádios.

O próximo protesto contra a Copa está marcado para o próximo o dia 15 de Abril, no Museu de Arte de São Paulo (Masp). É (mais) uma tentativa de manter vivo um movimento político que tem perdido adesão popular.

Protesto contra a Copa tem ‘público’ reduzido

Cerca de 1.000 pessoas participaram do 4º ato conta o torneio mundial na capital paulista

Veja

Superinteressante

Você RH

Veja Saúde

QUATRO RODAS

Claudia