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Procurador não comenta relato de Marcos Valério

Gurgel voltou a afirmar que não considera haver possibilidade do empresário se beneficiar da delação premiada

Por Da Redação
1 nov 2012, 09h49

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não quis comentar o teor do novo depoimento prestado ao Ministério Público pelo empresário Marcos Valério, condenado no julgamento do mensalão como o operador do esquema. Em suas declarações, Valério volta a envolver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema e também cita o ex-ministro Antonio Palocci.

Entretanto, Gurgel voltou a afirmar que não considera haver nenhuma possibilidade de Valério se beneficiar da delação premiada – revelar fatos em troca de redução ou extinção da pena – na fase em que se encontra o julgamento do mensalão. “Se a pretensão dele fosse auxiliar esta investigação, ele deveria ter se manifestado há mais de um ano, quando a instrução criminal ainda estava em aberto”, disse Gurgel na noite desta quarta-feira, no município de Ipojuca (PE), antes de participar da abertura do 29º Encontro Nacional de Procuradores da República.

O entendimento do procurador-geral, porém, é controverso. A maioria dos juízes que cuidam de causas que envolvem lavagem de dinheiro, por exemplo, afirma que novas revelações podem, sim, ajudar o delator a reduzir sua pena ou até mesmo tirá-lo da cadeia para o cumprimento de regime semiaberto, por exemplo.

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No dia 22 de setembro, pouco depois de ter prestado o novo depoimento ao MP, um fax assinado por Marcelo Leonardo, advogado de Valério, foi enviado ao Supremo com pedido para que o empresário pudesse dar detalhes sobre o que havia dito em troca de ser incluído no programa de proteção à testemunha. O fax de Valério também fazia referência à possibilidade da delação premiada.

“No devido tempo isso poderá ser examinado e levado em consideração”, disse Gurgel. “Não na ação penal 470 (do mensalão)”, insistiu. “Enquanto este julgamento não se concluir, não examino nada.” O procurador-geral garantiu que se Valério estiver mesmo sendo ameaçado de morte “todas as providências necessárias serão adotadas” para garantir a sua segurança.

(Com Estadão Conteúdo)

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