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Presidente da Sabesp diz que rodízio é “pouco provável”

Em evento com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), Jerson Kelman afirmou que ainda se estudam PPPs para combater a crise hídrica

Por Da Redação
21 mar 2015, 15h16

O presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Jerson Kelman, afirmou que o rodízio na região metropolitana da capital paulista é “pouco provável” e descartou a Parceria Público-Privada (PPP) para dessalinização de água do mar, que vinha sendo estudada pela Sabesp e pelo governo do Estado. Kelman acompanhou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na inauguração de um parque construído pela Sabesp na zona leste da capital.

Em relação às PPPs que vêm sendo estudadas para auxiliar no combate da crise hídrica, o executivo descartou o projeto de construção de uma usina de dessalinização de água do mar como alternativa, mas afirmou que a iniciativa para redução de perdas na rede da Sabesp continua sendo trabalhada. “A dessalinização é uma solução que pode ser boa em cidades litorâneas. Hoje, nosso problema de água é na região metropolitana de São Paulo, que fica a 700 metros de altitude e, portanto, tem outras alternativas economicamente mais atraentes do que dessalinização”, afirmou.

Segundo Kelman, a Sabesp já trabalha com cerca de dez empresas para realizar reformas na rede, e quer ampliar essa parceria, considerada bem-sucedida, atraindo, possivelmente, companhias internacionais. Ele ressaltou, porém, que ainda não há licitação prevista.

O modelo de PPP que a Sabesp estuda prevê que a remuneração da empresa que atuar nas redes será associado ao sucesso da iniciativa, ou seja, à efetiva redução das perdas. “Vamos pagar pelo resultado, e não pelo processo”, explicou Kelman. Atualmente, a Sabesp perde cerca de 19% de sua água tratada nas redes da região metropolitana.

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Kelman e Alckmin participaram da inauguração do Parque Sabesp Cangaíba, com mais de 12 mil metros quadrados de área. O governador destacou PPPs já em funcionamento para combater a crise hídrica, como o novo Sistema São Lourenço, que busca água a 83 quilômetros da capital. A previsão é de que, em 2017, a região metropolitana receba mais 6,4 metros cúbicos de água tratada por segundo desse sistema. “Estamos terminando a licitação para a interligação da Bacia do Paraíba do Sul com a Bacia do Cantareira”, acrescentou.

(Com Estadão Conteúdo)

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