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Policial sugere que Costa guardou dinheiro em piscina que ‘sumiu’

Em depoimento, agente da PF alvo da Lava Jato diz que teria ouvido que ex-diretor da Petrobras aterrou piscina para guardar propina, segundo jornal

Por Da Redação
16 jan 2015, 12h31

O agente da Polícia Federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que atuava como transportador de dinheiro no esquema de corrupção e desvio de recursos da Petrobras, afirmou em depoimento que “ouviu dizer” que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa aterrou uma piscina em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para ocultar dinheiro proveniente do petrolão. A informação foi publicada na edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo. A publicação compara ainda imagens do imóvel em 2009, 2010 e 2015. É possível perceber pelas fotos que o local que abrigava uma piscina há seis anos hoje é ocupado por um gramado.

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As imagens da casa de Costa em 2009 e 2010 foram obtidas por meio do histórico de satélite do Google Earth, afirma a publicação. Em setembro de 2009 ainda era possível ver a piscina no quintal. Uma imagem feita três meses antes mostra claramente o retângulo azul no local. Em janeiro do ano seguinte, a piscina não estava mais lá. O jornal sobrevoou a casa do ex-diretor da Petrobras na quinta-feira e fotografou um gramado no local.

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Em depoimento aos investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato, o agente, conhecido como Careca, afirma que não falava com Costa, mas com o genro dele, Márcio Lewkowicz, a quem alega ter entregado dinheiro seis vezes.

Segundo o jornal, questionado sobre o local em que Costa guardava o dinheiro que o genro entregava, Careca afirmou que supunha que as cédulas fossem levadas para a casa do ex-diretor. Foi quando levantou a questão da piscina, de maneira bastante vaga. “Posso acrescentar que já ouvi informações que, antes de sua prisão, Paulo Roberto possuía uma piscina em sua residência na Barra da Tijuca, onde está preso atualmente. Ouvi dizer que a mesma foi aterrada antes da sua prisão e que possivelmente ele teria guardado valores onde existia a piscina”, disse o agente federal, de acordo com a publicação. Costa comprou o imóvel onde hoje cumpre prisão domiciliar em julho de 2002.

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