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Policial de UPP é presa com armas frias e documentos falsos

Equipe do Bope prendeu, na Baixada Fluminense, soldado recém-saída da academia e integrante da unidade abatida por escândalo de corrupção

Por Leslie Leitão 4 out 2011, 20h08

A mesma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) onde foi descoberto um esquema de pagamento de mesadas do tráfico para policiais militares está, desde domingo, mergulhada em outro escândalo. A policial Dayana Moreira Lemos, 26 anos, que integrava a equipe da UPP do Fallet-Fogueteiro, foi presa com duas armas com numeração raspada e está sendo acusada também de falsificação de documentos.

Dayana foi presa por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os policiais tinham deixado a favela da Mangueirinha – um dos locais para onde fugiram traficantes que escaparam do Complexo do Alemão. Por volta das 23h30, os policiais abordaram um carro onde estavam Dayana e o homem identificado como Ricardo Moreira da Costa, 22 anos, companheiro da policial. Ao revistar o carro, um dos policiais do Bope encontrou uma pistola Taurus, calibre 380, registrada em nome da policial, e dois revólveres caliber 38 com numeração raspada. No veículo havia ainda uma série de objetos que levantam suspeitas: um par de algemas, uma touca ninja, carimbos com CRM de médicos e documentos para dispensa médica supostamente falsificados.

No registro do auto de prisão em flagrante consta que os dois acusados tentaram agredir os policiais do Bope. Dayana chegou a se identificar como policial, sem apresentar documentação. “Ela e o marido chegaram à delegacia muito alterados. Estavam visivelmente bêbados, agressivos”, afirmou a delegada-adjunta Fernanda Fernandes, da 62ªDP (Imbariê), onde o caso foi registrado.

A prisão de Dayana é um mais um baque em uma unidade ainda abalada pela prisão de seus comandantes, afastados e presos ao longo de uma investigação sobre facilitação para traficantes, recebimento de mesada e “vista grossa” para as ações do tráfico. É também um banho de água fria em um dos pilares das UPPs, formadas por policiais recém-saídos da academia. Dayana integrava uma das novas turmas, de quem se espera menos vulnerabilidade à corrupção e aos ganhos fáceis oferecidos pelas quadrilhas.

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