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Policiais invadem plenário da Câmara por votação de piso salarial

Invasão durou dez minutos e teve apoio de profissionais da saúde que protestavam contra o Ato Médico

Por Laryssa Borges e Marcela Mattos, de Brasília
20 ago 2013, 18h34

Dezenas de policiais invadiram nesta terça-feira o plenário da Câmara dos Deputados para tentar convencer os parlamentares a votarem uma emenda constitucional que fixa o piso salarial nacional para a categoria. Um grupo de profissionais da saúde contrários ao chamado Ato Médico se juntou aos policiais na invasão, que durou cerca de dez minutos.

Os policiais querem a votação em segundo turno da PEC 300, que equipara o piso salarial de bombeiros, militares e policiais civis do país. Mais cedo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se comprometeu a negociar até o dia 16 de setembro uma data conveniente para a aprovação da proposta.

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“Com a autoridade do presidente da Câmara, quero declarar aos que estão aqui me ouvindo, de maneira respeitosa e democrática, que hoje me reuni com grupo de representantes daqueles que lutam pela votação da PEC 300. Assumi, de forma séria e responsável, um compromisso: demos um prazo até o dia 16 de setembro para encontrarmos uma alternativa para colocar em votação a proposta”, afirmou Alves. Em resposta, policiais vaiaram o discurso.

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O presidente da Câmara não cedeu aos apelos para a votação imediata da PEC 300 e suspendeu a sessão plenária até que todos os manifestantes se retirassem do plenário. “Quero dizer que esse plenário exige respeito. Esse tipo de comportamento não é respeitoso nem democrático”, afirmou. “Não é assim que vão conquistar os votos deste plenário”, continuou.

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Diante de novas vaias, Henrique Alves chegou a afirmar que o tensionamento com a invasão do plenário poderia inviabilizar por completo a votação da PEC 300. “Faço um apelo para aqueles que querem ver a matéria votada e não querem o discurso fácil, demagógico ou irresponsável: de forma responsável, se retirem do plenário. Quem tem a perder são aqueles que querem ver essa matéria votada”, disse.

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