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Tropa de Choque libera entrada de presos em penitenciárias em greve

Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo afirmou que a polícia está tomando providências para que a situação nos presídios volte ao normal

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 mar 2014, 16h33

O governo de São Paulo acionou, nesta quinta-feira, a Tropa de Choque da Polícia Militar para furar o bloqueio montado pelos agentes penitenciários nos presídios do Estado. A categoria está em greve há onze dias, impedindo a transferência de presos. Segundo o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), o Choque foi usado para liberar a entrada de detentos nos Centros de Detenção Provisória (CDPs) do Belém, na capital, e de Hortolândia, no interior paulista. A Secretaria de Administração Penitenciária não confirma, mas segundo grevistas a tropa foi solicitada em outros presídios.

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella, afirmou nesta quinta que a polícia está tomando providências para normalizar a situação nos presídios. Com a paralisação das atividades, as carceragens das delegacias sofreram um ‘boom’ de superlotação. “Algumas medidas já estão sendo implementadas a partir de hoje, e elas tendem a reverter esse quadro nos próximos dias”, disse o secretário.

Segundo Grella, a Procuradoria Geral do Estado vai começar a cobrar multa dos grevistas que descumprirem liminar, expedida pela Justiça de São Paulo no início da semana, que proíbe a categoria de impedir o transporte de presos para audiências e julgamento, a transferência dos detentos e a visita de familiares e advogados.

A transferência dos detentos aos presídios tornou-se questão prioritária para o governo, que teme fugas e resgates de criminosos nas delegacias sobrecarregadas.

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De acordo com o Sindasp, até agora não houve conflito entre a Tropa de Choque e os grevistas, e ninguém foi detido. A orientação é que eles entreguem as chaves das penitenciárias se forem requisitadas pelos policiais. Segundo a categoria, a greve está longe de ser encerrada. Até agora, foram realizadas quatorze assembleias e duas reuniões com o governo. As propostas oferecidas pelas autoridades foram recusadas.

(Com Estadão Conteúdo)

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