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Polícia reconstitui ação de bandidos em joalheria de São Paulo

Mulher foi feita refém na sexta-feira com artefatos que seriam explosivos amarrados ao corpo; ela foi obrigada a levar objetos de valor do local e entregar aos bandidos

Por Marina Pinhoni
21 ago 2012, 18h17

A Polícia Civil de São Paulo reconstituiu nesta terça-feira a ação dos bandidos que fizeram uma mulher refém na última sexta-feira e amarraram ao corpo dela artefatos que, segundo os bandidos, seriam explosivos. Ela foi obrigada a retirar objetos de valor de uma joalheria da Rua Oscar Freire, nos Jardins, região nobre da capital paulista. A empresária Marcia Pellegrino, de 31 anos, teve um colete cheio de artefatos amarrado ao corpo, e foi obrigada a entrar na loja com uma caixa que, segundo as ameaças dos bandidos, seria uma bomba. Posteriormente, foi constatado pelos policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) que a caixa continha pólvora, com potencial para explosão. Já o colete, não continha explosivos. Por enquanto, ainda não há pista sobre os suspeitos, que fugiram do local levando joias e relógios. Os policiais da 2ª Delegacia do Patrimônio do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), para onde a ocorrência foi encaminhada, refizeram o caminho percorrido por Márcia desde o local onde ela teria sido abordada por oito criminosos, no bairro do Morumbi, até a joalheria Guerreiro, que fica na Rua Oscar Freire. A vítima, que já havia prestado depoimento na sexta-feira no 78º Distrito Policial, onde o caso foi inicialmente registrado, foi ouvida novamente nesta segunda-feira pelos policiais do Deic. Nesta terça-feira, a polícia ainda analisava os dados colhidos para definir quais pessoas serão ouvidas posteriormente. Insegurança – O comércio na região da Rua Oscar Freire funcionava normalmente na manhã desta terça-feira. De acordo com os funcionários de lojas vizinhas à joalheria, não foi constatada diminuição do movimento após o crime. Para uma moradora da região, entretanto, a sensação era de insegurança. “Foi um horror. Acompanhei pela televisão e até tremia em pensar que poderia ter acontecido comigo”, afirmou Maria Cecília Barros, de 71 anos, que mora em um prédio bem próximo à joalheria. “Eu já não passeio na região com tranquilidade. Só estou aqui agora, porque minha filha já está chegando para nos buscar”, afirmou Maria Cecília, que aguardava a chegada da filha sentada em um banco em frente à joalheria, junto com a mãe de 94 anos.


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