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Polícia prende novo suspeito do assassinato de Bernardo

Irmão de Edelvânia Wirganovicz, Evandro é o quarto suspeito de participar da morte do garoto Bernardo, na cidade gaúcha de Frederico Westphalen

Por Isabel Marchezan, de Porto Alegre (RS)
10 Maio 2014, 15h27

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu neste sábado Evandro Wirganovicz, irmão da assistente social Edelvânia Wirganovicz, por envolvimento no assassinato do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos. Evandro teve prisão temporária decretada pela Justiça e foi detido por volta das 14h30 na cidade de Frederico Westphalen, onde ele e a irmã moravam – e onde foi encontrado o corpo do menino no dia 14 de abril.

De acordo com o despacho do juiz Fernando Vieira dos Santos, da Comarca de Três Passos (RS), há indícios de participação de Evandro no planejamento do crime e na ocultação do cadáver – ele teria cavado o buraco no terreno. “Prova testemunhal colhida aponta indícios veementes de que Evandro tenha estado, um ou dois dias antes do crime, nos arredores do local onde o corpo foi encontrado.”

Os detalhes da participação dele no crime devem ser conhecidos na terça-feira, quando o inquérito policial será entregue ao Ministério Público de Três Passos. Evandro é o quarto suspeito a ser preso por envolvimento no caso, o que abre a possibilidade de a polícia indiciar o grupo pelo crime de formação e quadrilha. Além de Edelvânia, Leandro Boldrini, pai do menino, e Graciele Ugulini, madrasta, estão presos.

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O caso – O menino Bernardo morreu no dia 4 de abril, de acordo com a certidão de óbito. O cadáver foi encontrado no dia 14 de abril enterrado em uma cova improvisada em um terreno de Frederico Westphalen, cidade vizinha a Três Passos (RS) – onde a família morava. A Polícia Civil começou a procurar por Bernardo após o pai dar queixa sobre o desaparecimento do filho, dois dias depois de ele supostamente ter ido dormir na casa de um amigo. Os investigadores só encontraram o corpo do menino após o interrogarem a assistente social Edelvânia, amiga da madrasta, Graciele Ugulini.

Edelvânia indicou a localização do corpo e confessou ter participado do crime. A assistente social relatou à Polícia Civil que a madrasta queria fazer o menino dormir e, por isso, tentou dopar Bernardo em Três Passos, antes de levá-lo de carro a Frederico Westphalen. Na estrada entre as cidades, a madrasta foi multada – momento em que um policial avistou o garoto acordado. Edelvânia também disse que Graciele repetiu a dose ao chegar ao município vizinho e depois aplicou uma injeção letal em Bernardo. O advogado de Edelvânia afirma que ela não presenciou a execução e apenas auxiliou Graciele a ocultar o corpo. Graciele confessou aos investigadores que deu medicamentos ao garoto de 11 anos, mas alegou que ele que morreu “acidentalmente”.

Boldrini se diz inocente, mas a polícia encontrou contradições na versão do médico e suspeita que ele tenha acobertado o crime.

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