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Polícia mineira confirma participação de policial na morte de Sérgio Rosa Sales

Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar a morte do primo do goleiro Bruno. Indícios apontam para envolvimento de agente de segurança

Por Da Redação
27 ago 2012, 13h14

A Polícia Civil de Minas Gerais está convencida de que um policial participou do assassinato de Sérgio Rosa Sales, o primo do goleiro Bruno executado na manhã da última quarta-feira, em Belo Horizonte. O delegado Wagner Pinto confirmou, na manhã desta segunda-feira, que o caso será investigado pela Corregedoria da instituição – um procedimento comum aos casos em que há indícios de participação de agentes de segurança nos crimes em apuração.

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Como informou o site de VEJA no dia seguinte ao crime, investigadores que atuam no caso viram sinais de participação de policiais desde os primeiros momentos após a morte de Sales. O assassino, em uma motocicleta vermelha e com capacete cor-de-rosa, segundo testemunhas, agiu com frieza e teve tranquilidade para recarregar um revólver calibre 38. Não foram deixadas no local cápsulas deflagradas, o que dificulta a identificação da arma usada para matar Sales.

Sérgio Rosa Sales era uma testemunha-chave para a elucidação do desaparecimento de Eliza Samudio, a ex-amante do goleiro Bruno desaparecida em junho de 2010. Ele confirmou à polícia que o crime ocorreu, e revelou detalhes do período em que Eliza permaneceu em cárcere privado, no sítio do goleiro. O caso tem outro agente de segurança envolvido na trama: o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é apontado pela polícia como o homem que executou Eliza, em sua casa em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Atualmente estão presos Bola, o goleiro Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.

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Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais justificou da seguinte forma, depois das 13h, a decisão de conduzir as investigações a partir da Corregedoria:

“A Polícia Civil de Minas Gerais informa que o inquérito referente à morte de Sérgio Rosa Sales será conduzido, a partir desta segunda-feira (27), pela Corregedoria Geral da Polícia Civil. A decisão foi tomada em razão de que quando Sérgio foi preso por causa de possível envolvimento no sumiço da modelo Eliza Samúdio, deu depoimentos informando que teria sofrido constrangimentos no Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa. Para evitar qualquer dúvida em relação à transparência das investigações, a Corregedoria, então resolveu assumir a presidência do inquérito.”

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