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Polícia Militar recua de nova greve na Bahia

Durante a madrugada, corporação esteve aquartelada em Feira de Santana, a maior cidade do interior do Estado, como consequência da prisão do vereador e ex-policial Marco Prisco

Por Da Redação
19 abr 2014, 12h50

A Polícia Militar da Bahia desistiu de retomar a greve, encerrada na última quinta-feira. Durante a madrugada, a corporação esteve aquartelada em Feira de Santana, a maior cidade do interior do Estado, como consequência da prisão do vereador e ex-policial Marco Prisco (PSDB), na sexta-feira.

Representantes das seis entidades envolvidas no movimento e o deputado estadual e capitão Tadeu Fernandes (PSB), que assumiu a liderança do após prisão de Prisco e havia convocado um novo aquartelamento dos militares, passaram a noite reunidos com a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pré-candidata ao Senado pelo PSB, na Bahia, Eliana Calmon. A ex-ministra disse a eles que uma nova greve, agora, prejudicaria Prisco, já que ele foi preso preventivamente sob a justificativa da necessidade de manutenção da ordem pública. Por isso, os policiais militares recuaram da decisão de retomar a greve.

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Prisão de Prisco – O comandante da PM da Bahia, coronel Alfredo Castro, disse estar surpreso com a prisão de Prisco e negou que o governo do Estado tenha participado na detenção. “Esse é um processo federal, e Prisco tem consciência de que no acordo nós não anistiamos os crimes de greve porque não são da competência do governo estadual, mas federal. O que ele está vivendo é um reflexo da greve de 2012 e esse processo já vinha em curso”, declarou. A Secretaria de Segurança Pública informou nesta sexta-feira que todos os itens acordados com a PM estão mantidos.

Para o advogado e vice-presidente da Associação dos Policiais Militares, Bombeiros e seus Familiares (Aspra), que é presidida por Prisco, Fábio Brito, houve um sequestro do vereador, e a prisão é arbitrária. “Como podem mandar um vereador eleito, em plena atuação do seu mandato, para um presídio de segurança máxima, enquanto os mensaleiros estão aí, alguns em prisão domiciliar?”. Brito entrou com pedido de habeas corpus em favor de Prisco. O advogado lembra que a não punição de grevistas foi um dos acordos para o fim da greve.

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