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Polícia diz que decapitador de Mogi atacou nove pessoas

Vítimas de segurança que atacou com machadinha moradores de rua da Grande São Paulo ainda estão sendo identificadas

Por Da Redação
4 dez 2014, 16h19

Pelo menos nove pessoas foram vítimas de ataques do segurança Jonathan Lopes de Santana, de 23 anos, na cidade de Mogi das Cruzes e no município vizinho de Poá, na Grande São Paulo, de acordo com a Polícia Civil. Após ser preso na manhã da última quarta-feira, Santana confessou ter matado seis pessoas, quatro delas decapitadas. Uma sétima vítima ainda está internada em estado grave.

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Uma das vítimas já identificadas foi uma criança de três anos, filho de uma prima do assassino. O ataque ocorreu durante uma festa de casamento da família, no último sábado, segundo o delegado titular da Seccional de Mogi das Cruzes, Marcos Batalha. “Um dos convidados avisou à mãe que o filho, que estava brincando num parquinho, estava sufocando”, disse o delegado.

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A mãe correu até o local e encontrou Jonathan Santana com a criança no colo. Segundo o delegado, ela percebeu que o segurança ficou nervoso com a sua chegada. “Ele disse para a prima que estava socorrendo o menino, que havia se machucado sozinho”, afirmou Batalha. No hospital, foram encontradas marcas de estrangulamento na criança. O menino também teria dito ao médico que foi enforcado pelo “tio”, mas a mãe só acreditou nessa versão após a prisão de Santana.

Um dia depois, o morador de rua Geovane Ribeiro dos Santos, de 19 anos, também foi atacado. Ele dormia sob uma marquise, próximo ao Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi, no último domingo. Santana teria aplicado três golpes com a parte de trás da machadinha na cabeça da vítima.

“A vítima não conseguiu ver o rosto do agressor, mas um companheiro, que dormia do lado dele, acordou e o identificou depois de ver as imagens da TV”, disse Batalha. Com cortes profundos na cabeça, Santos precisou ser internado. Ele saiu do hospital na quarta-feira.

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Segundo o delegado, o segurança afirmou em depoimento que as vítimas “não se integravam com o sistema, já que não pagavam impostos”. O criminoso também afirmou que se inspirava no grupo extremista Estado Islâmico e assistia a vídeos na internet em que os fundamentalistas decapitavam os reféns, disse o delegado.

A Polícia Civil recolheu um notebook que pertencia ao assassino e encaminhou o aparelho para perícia. Com os arquivos, os policiais pretendem traçar um perfil do segurança.

(Com Estadão Conteúdo)

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