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PMDB do Rio entra em campo e atrai presidentes de clubes para a filiação partidária

Partido arregimentou o dirigente do Botafogo, Mauricio Assumpção, e está de olho na comandante do Flamengo, Patrícia Amorim

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 set 2011, 16h39

De olho na eleição para vereador no Rio de Janeiro, o PMDB entrou em campo, partiu para o ataque e já conseguiu arregimentar nomes importantes para compor o seu time em 2012. O pré-requisito para a filiação é vestir a camisa do partido, fora isso as diferenças são bem-vindas. O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, é deputado estadual pela legenda. O dirigente do Botafogo, Mauricio Assumpção, é a nova aquisição dos peemedebistas. A líder do Flamengo, Patrícia Amorim, vereadora tucana, está prestes a transformar o seu flerte com o PMDB em casamento. Em nome do partido queridinho pelos comandantes dos clubes cariocas, eles estão dispostos a esquecer a rivalidade dentro de campo e ter uma relação amena na arena política.

Assumpção é rosto novo na política. Resolveu filiar-se este ano, após conversa com o vice-governador do Rio, o botafoguense Luiz Fernando Pezão. O presidente do alvinegro carioca aceitou a proposta de imediato e já se colocou à disposição do partido. “Tenho tido uma relação próxima com o vice-governador principalmente por causa do Botafogo. Ele é um botafoguense apaixonado. Em uma conversa, Pezão sugeriu que eu me filiasse. Achei importante aceitar, e ele levou minha ficha de inscrição para o partido. Estou apadrinhado”, disse Assumpção ao site de VEJA sem receio de reconhecer que ainda não entende da “movimentação política”.

Pezão foi fundamental para que o Botafogo conseguisse ter a concessão do terreno onde treina a divisão de base do clube, localizado em Marechal Hermes, na zona norte do Rio. Assumpção ajudou Pezão em janeiro deste ano, quando uma enxurrada atingiu a região serrana e o governador Sérgio Cabral não estava no Rio. O dirigente do Botafogo chegou a visitar Nova Friburgo, uma das cidades afetadas pelas chuvas, para ver quais eram as condições do município em que cursou faculdade de odontologia. E, claro, para dar um apoio ao amigo Pezão. Um partida foi realizada entre Botafogo e Friburguense com o objetivo de arrecadar verbas para a reconstrução da cidade.

Não demorou para a amizade se tornar também uma aliança política. Assumpção ainda não bate o martelo quanto a sua candidatura a vereador. Ele diz que esse assunto é com Pezão. Por enquanto, o pensamento do presidente do alvinegro é só um: “Agora sou filiado e tenho que ajudar o partido”, afirma. Assumpção sabe que pode ser acionado para reuniões da legenda que tratem de esporte ou de saúde, assuntos com os quais têm mais afinidade. “Hoje sou filiado do PMDB e, se me chamarem para colaborar em projetos relacionados à saúde e ao esporte, irei com o coração aberto”, assegura Assumpção. Ele, no entanto, não descartou a possibilidade de ser vereador, ainda mais se Pezão pedir para ele se candidatar. Afinal, Assumpção filiou-se para ajudar a legenda.

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Outro nome que pode colaborar para engrossar a bancada do PMDB na Câmara dos Vereadores é o da tucana Patrícia Amorim. Quando ela começou a sua carreira política, era peemedebista. Depois assumiu uma secretaria responsável pelos jogos Pan-Americanos comandados pelo então prefeito Cesar Maia, do PFL. Quando o PMDB e o PFL racharam, ela migrou para o partido de Maia. Acabou se desentendendo com o prefeito e foi chamada por Eduardo Paes para o PSDB, onde está hoje. Mas Paes deixou o tucanato e foi vitorioso em sua campanha para a prefeitura em 2008 pelo PMDB. E, no troca-troca, Patrícia ficou sozinha no PSDB.

A eleição de 2012 é uma chance de a presidente do Flamengo se sentir mais entrosada com os colegas. Pelo que tudo indica, ela parece querer estar no seu ninho, não o do urubu ou o dos tucanos, mas o do PMDB, o verdadeiro rolo compressor dos gramados.

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