PM investiga flagrante forjado em manifestação
A Polícia Militar informou que na delegacia foi "feito apenas um registro de conduta atípica" e que não atribuiu posse de morteiros a rapaz
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro abriu sindicância para analisar imagens que mostram o momento em que um policial teria forjado um flagrante durante um protesto no Centro da cidade, na segunda-feira. As cenas foram divulgadas na noite desta quarta-feira pelo jornal O Globo na internet.
O vídeo tem 4m17s e, aos 27 segundos. Nele, o policial aparece com morteiros na mão correndo atrás de um jovem, que consegue fugir. Em seguida, os policias abordam outro grupo, que segue pela rua com bandeiras e mochilas nas costas. Ao 1m23s aparece a imagem do PM jogando os artefatos nos pés de um jovem. Então, ele começa a revistar a mochila do rapaz, que acaba algemado e recebe voz de prisão por “estar com morteiros”. Outros manifestantes tentaram impedir que ele fosse conduzido para a viatura e acusaram os policiais de atribuir ao jovem a posse do morteiro recolhido no chão.
Leia também:
Depredação e vandalismo depois dos protestos no RJ
A nota afirma que, minutos antes da detenção, o jovem foi visto junto com outros manifestantes mascarados. Segundo a PM, ele teria sido recolhido apenas para averiguação, sendo liberado na presença de um responsável.A PM divulgou nesta quarta-feira duas notas sobre o caso. Na primeira, a polícia afirma que “a acusação de flagrante forjado é grave e, neste caso, equivocada”. O texto afirma que “o menor exposto no vídeo sendo detido pela PM não teve imputada a ele nenhuma posse de morteiro ou similar. Não houve flagrante. Ele foi conduzido para a delegacia, onde foi feito apenas um registro de conduta atípica, sem atribuir a ele posse de nenhum material”.
(Com Estadão Conteúdo)
Shopping se manifesta sobre ‘calote’ de Taís Araújo
Ivanir dos Santos entra com representação contra Ludmilla: ‘É crime’
A mais longa das noites: países árabes cooperaram com Israel contra Irã
Eduardo Suplicy surpreende ao comparecer em aniversário de Mano Brown
A morte que vai abalar ‘Renascer’ – e as diferenças para a versão original
