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Black blocs tentam fechar via de acesso ao Itaquerão; PM contém 3 protestos

Choque impediu que manifestantes seguissem para Radial Leste, via de acesso ao Itaquerão. Mascarados atearam fogo a lixeiras e lançaram bombas contra PM

Por Felipe Frazão 12 jun 2014, 10h25

Atualizada às 14h15

A Policia Militar conteve nesta quinta-feira três protestos realizados na região do Tatuapé, Zona Leste de São Paulo – e impediu que manifestantes fechassem a Radial Leste, principal via de acesso ao estádio do Itaquerão, palco da abertura da Copa do Mundo. Ao menos três pessoas foram detidas. Vândalos promoveram cenas de depredação no entorno do metrô Carrão. Baderneiros próximos à sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo atearam fogo a latas de lixo – inclusive em frente a um posto de gasolina -, arrancaram placas de trânsito e atiraram pedras e bombas caseiras contra a polícia. Em resposta, o Choque avançou contra o grupo. A situação foi normalizada, mas por volta das 13h40 um grupo de black blocs voltou a provocar distúrbios em ruas isoladas do bairro. A Tropa de Choque foi desviada para o local. Desta vez, os manifestantes conseguiram acessar a Radial Leste, e houve confronto com a PM em meio ao trânsito de veículos na direção bairro, justamente a que leva ao Itaquerão. A via chegou a ser bloqueada, mas já está liberada.

A PM informou que os vândalos mascarados chegram a atacar motoristas que dirigiam pela Radial Leste. Com a chegada das viaturas, eles se dispersaram.

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A ação consistente e necessária da polícia impediu que os black blocs deixassem um rastro de destruição na cidade similar aos protestos do ano passado. Por volta das 15h, entretanto, homens da Tropa de Choque da PM lançaram bombas de gás lacrimongêneo dentro da estação, o que provocou mal-estar aos usuários, e agrediram indiscriminadamente quem estava no local, inclusive jornalistas.

Manhã – Pouco depois das 10 horas, homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo impediram que um grupo de manifestantes concentrados na Rua Apucarana se dirigisse à Radial Leste. Os PMs, que formavam um cordão de isolamento no local, lançaram bombas de efeito moral contra o grupo de 100 pessoas para dispersar os manifestantes. Houve tumulto na região e três pessoas foram detidas. Na sequência, vários manifestantes, inclusive black-blocs, se dispersaram pelas ruas do bairro – e parte do grupo se juntou ao protesto dos metroviários, na sede do sindicato da categoria, na Rua Serra de Japi, próxima à Apucarana. Os metroviários até então promoviam uma manifestação pacífica.

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A PM informou que a ocupação da Radial Leste não seria permitida – a região foi cercada pela polícia. Durante o primeiro tumulto ao menos três jornalistas ficaram feridos: uma repórter da rede americana CNN, no braço, um assistente de câmera do SBT, ferido no rosto por estilhaços de bomba, e um fotógrafo da Associated Press. Além de homens do Choque, agentes da Força Tática reforçam o efetivo no local. O “Grande Ato 12 de Junho Não Vai ter Copa” foi organizado por seis coletivos, com início às 10 horas, em frente à estação Carrão da linha 3-Vermelha do metrô. Os manifestantes pretendiam traçar um percurso de onze quilômetros, até chegar ao Itaquerão, palco da abertura do Mundial.

Alguns mascarados chegaram a quebrar os cavaletes da CET que interditam a região e utilizar os pedaços de madeira para agredir a polícia. A corporação divulgou nota sobre o ocorrido: “A Polícia Militar informa que agiu para impedir que baderneiros fechassem a Radial Leste, o que afetaria o direito de ir e ver de milhares de pessoas, inclusive aquelas que vão assistir a abertura da Copa do Mundo”. No vídeo a seguir, o fotógrafo ferido fala a VEJA.com:

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https://youtube.com/watch?v=neBruDoJCLc%3Flist%3DUUV6Ue4o5UIeKQ3IEkjnXRlg

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