Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PF prende sócio da Galvão Engenharia

Empresário é acusado de pagar propina a políticos e executivos da Petrobras por facilidades em contratos da estatal

Por Daniel Haidar
27 mar 2015, 07h36

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira em São Paulo o empresário Dário Queiroz Galvão, sócio da Galvão Engenharia. Ele já é réu em uma ação penal originada pela operação Lava Jato, acusado de pagar propina a políticos e executivos da Petrobras por facilidades em contratos da estatal. Policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do empresário.

Leia também:

Galvão Engenharia entra com pedido de recuperação judicial

Galvão Engenharia suspende duplicação de rodovia por falta de crédito

Também foi preso no Rio de Janeiro o operador Guilherme Esteves de Jesus. Ele é um dos onze operadores investigados na My Way, a nona fase da operação Lava Jato, e investigado de pagar propina a mando do estaleiro Jurong, segundo depoimentos em acordo de delação premiada do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco. De acordo com a investigação, o operador teria transferido 8,2 milhões reais por meio de offshores para Barusco, para o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, para o ex-presidente da Sete Brasil João Ferraz e para Eduardo Musa, ex-diretor de Participações da Sete Brasil.

Continua após a publicidade

Os dois foram alvos de mandados de prisão preventiva, ou seja, sem prazo para expirar. Os presos serão levados para a sede da Policia Federal em Curitiba.

Na decisão, o juiz federal Sérgio Moro citou as delações premiadas de Barusco, do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em que afirmam terem recebido propina da Galvão Engenharia. Segundo depoimento do operador Shinko Nakandakari, o empresário preso nesta sexta-feira tinha conhecimento do esquema e era dele a decisão final sobre os valores de propina pagos aos agentes públicos.

Agentes da Polícia Federal cumprem três mandados judiciais em São Paulo e no Rio de Janeiro na 11ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira. São dois mandados de prisão preventiva, um em cada cidade, e um mandado de busca e apreensão na capital paulista.

Na décima fase da Lava Jato, deflagrada em 16 de março, foi preso o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, apontado pelos investigadores como um dos principais arrecadadores de propina do PT.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.