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PF prende 11 e desarticula quadrilha suspeita de lavar R$ 3 bi

Operação Porto Victoria cumpre mandados de prisão em São Paulo, Paraná e no Rio de Janeiro. Bando agia no Brasil e no exterior, segundo investigações

Por Da Redação
11 jun 2015, 09h57

A Polícia Federal desarticulou nesta quinta-feira uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O esquema operava no Brasil e no exterior – suspeita-se que o grupo tenha lavado 3 bilhões de reais em três anos de atuação. Onze pessoas foram presas, segundo a PF.

Cento e trinta agentes da PF cumprem ainda trinta mandados de busca e apreensão em São Paulo (Araras, Indaiatuba, Santa Bárbara do Oeste e na capital paulista), no Paraná (Curitiba) e no Rio de Janeiro (Resende). Os criminosos poderão responder pelos crimes de evasão de divisão, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e organização criminosa.

De acordo com as investigações da Operação Porto Victoria, a lavagem e a evasão de divisas se davam no Brasil, Grã-Bretanha. Venezuela, Japão e Estados Unidos. A operação teve início no ano passado, depois que um brasileiro foi citado pela Agência Norte Americana de Imigração e Alfândega por suspeita de integrar a quadrilha.

Um dos esquemas em que o bando se especializou foi a retirada ilegal de divisas da Venezuela. Empresas brasileiras realizavam importações fictícias e superfaturavam os produtos em até 5000% para justificar a remessa dos valores vindos do país. Feito isso, enviavam os recursos para Hong Kong sob a justificativa de empréstimos e importações. De lá, o dinheiro era encaminhado para outras contas ao redor do mundo.

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Realizado no Brasil, outro golpe do bando era o envio de dólares para o exterior com aparência de legalidade. Para isso, empresas brasileiras realizavam importações fictícias com a colaboração de operadores do sistema financeiro com bancos e corretoras de valores, que faziam vistas grossas em relação à veracidade de transações comerciais. Outras transações foram feitas, tanto no Brasil quanto no exterior, pelo esquema conhecido como “dólar cabo”, operações realizadas fora do sistema oficial de remessas de divisas.

(Da redação)

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