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Pezão é diagnosticado com câncer e começa quimioterapia amanhã

Governador do Rio de Janeiro tira licença para tratar linfoma não Hodgkin. Segundo médico, tipo de câncer diagnosticado no tecido ósseo é incomum e agressivo, mas potencialmente curável

Por Da Redação
24 mar 2016, 14h23

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi diagnosticado com um tipo de câncer denominado linfoma não Hodgkin, localizado no tecido ósseo, conforme informou nesta quinta-feira a equipe médica do hospital Pró-Cardíaco. O tratamento quimioterápico vai começar nesta sexta, após um período de hidratação e inserção de um cateter sob a clavícula.

Os médicos receberam o resultado da biópsia de Pezão nesta manhã. O câncer encontrado no governador é do tipo anaplásico de grandes células T (T-ALK positivo). De acordo com o oncologista Daniel Tabak, que conduzirá o tratamento, o tipo de câncer diagnosticado é incomum e agressivo, mas potencialmente curável.

Linfoma não-Hodgkin afeta mais os homens

“Mais de 70% dos pacientes ficam curados com o tratamento administrado dessa forma”, afirmou o oncologista. Pezão adiantou que deve se licenciar nos primeiros 30 dias e demonstrou otimismo durante entrevista coletiva à imprensa.

“Tenho plena confiança de que vamos vencer essa dificuldade. Vou lidar com esse tratamento da melhor forma e com a maior transparência possível. Vou encarar com muita determinação e firmeza. Sei que tem coisas piores na vida”, acrescentou o governador, de 60 anos.

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Nesta quinta-feira Pezão será submetido a uma cirurgia simples, com anestesia local, para a instalação de um cateter que facilitará a chegada dos medicamentos a veias profundas. Durante sua licença, assumirá o cargo o vice-governador, Francisco Dornelles (PP).

Há alguns anos, a presidente Dilma Rousseff e o ator Reynaldo Gianecchini também foram diagnosticados com linfoma não Hodgkin e se curaram após realização de quimioterapia.

Doença – Linfoma é o termo usado para designar os tumores cancerígenos no sistema linfático, formado por vasos finos e gânglios (linfonodos) que atuam na defesa do organismo levando nutrientes e água às células e retirando resíduos e bactérias. Existem duas categorias: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin.

O linfoma de Hodgkin é mais raro e atinge na maioria jovens e pessoas de meia idade. Já o não Hodgkin, como o que afetou Pezão, Dilma e Gianecchini, responde por 90% dos casos e atinge principalmente pessoas com mais de 55 anos.

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Os linfomas são classificados em quatro estágios. No estágio 1, observa-se envolvimento de apenas um grupo de linfonodos. Já no estágio 4, há envolvimento disseminado dos linfonodos. Os linfomas não Hodgkin são, na verdade, um grupo de cânceres correspondente a mais de 20 doenças. A maioria (85%) atinge os linfócitos B e menos de 15% são de células T, como o de Pezão.

Na maior parte das ocorrências, não é possível definir o que causou o linfoma, mas há alguns fatores de risco para seu surgimento: sistema imunológico comprometido, exposição química e a altas doses de radiação. O principais sintomas são aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha; sudorese noturna excessiva; febre; prurido (coceira na pele); e perda de peso inexplicada, sem infecções aparentes. A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia ou ambos.

(com Estadão Conteúdo)

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