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Parque Hopi Hari reabre após morte de adolescente

Polícia ainda investiga causas do acidente no brinquedo Tour Eiffel

Por Da Redação
25 fev 2012, 12h50

O parque de diversões Hopi Hari, no qual ocorreu o acidente que matou a adolescente Gabriella Yukari Nichimura, de 14 anos, nesta sexta-feira, abriu os portões normalmente neste sábado, com funcionamento previsto até as 19h.

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O brinquedo La Tour Eiffel, do qual Gabriella caiu, permaneceu interditado e só será liberado, segundo informou a assessoria de comunicação do Hopi Hari, quando a Polícia Civil concluir as investigações sobre as causas do acidente.

Na sexta, a Polícia Técnica fez a perícia e testes do brinquedo. O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, informou neste sábado que voltará ao parque na segunda-feira e nova perícia deverá ser feita na semana que vem. O delegado também vai ouvir, a partir de segunda, os pais da menina, funcionários e visitantes. Três pessoas já deram depoimento à Polícia Civil e foram contundentes, segundo Noventa Júnior, em afirmar que a trava abriu durante a queda livre. Não se sabe ainda a causa da abertura do equipamento.

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Gabriella estava a uma altura entre 20 e 30 metros quando caiu. A garota tinha dupla nacionalidade (japonesa e brasileira), morava no Japão com os pais e uma irmã mais nova e estava em férias com a família na casa de parentes, em Guarulhos.

A menina foi socorrida ao Hospital Paulo Sacramento em Jundiaí, por uma Unidade de Terapia Intensiva Móvel que estava no parque, mas chegou ao município vizinho sem vida. O corpo foi levado para Guarulhos.

A Polícia Civil de Vinhedo solicitou a colaboração de visitantes que fizeram imagens de câmeras fotográficas ou telefones celulares, para o fornecimento do material como ajuda nas investigações.

Dia Atípico – Em nota oficial, o Hopi Hari informou que a abertura regular se deu em atendimento aos visitantes que se programam com antecedência para ir ao parque. A assessoria informou, ainda, que a empresa possui profissionais habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), que envia representantes para visitas técnicas periódicas ao local. Neste sábado, antes da abertura do parque, engenheiros fizeram vistoria em todos os brinquedos, segundo a assessoria. Esse é um processo rotineiro. O parque tem 60 atrações.

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Da Rodovia dos Bandeirantes, era possível ver desativado o brinquedo chamado popularmente de “elevador”. No topo da torre de 69,5 metros de altura, de onde despencam quatro conjuntos de cadeiras a até 94 km/h, os assentos permaneciam parados. Na base, tapumes interditavam o brinquedo. As bandeiras de Hopi Hari estavam a meio mastro. “Não é um dia normal”, afirmou um assessor.

Embora a assessoria de comunicação do parque tenha divulgado um número costumeiro de 8.000 visitantes em um sábado, o estacionamento do Hopi Hari na manhã de sol estava ocupado em pequena parte. A expectativa, segundo os representantes, era de que o movimento fosse normal.

Visitantes como o mecânico Marcelo Moreira Valente, de 38 anos, coordenador de um grupo de 21 pessoas da capital paulista com passeio marcado há três meses, não desistiram de brincar no Hopi Hari após o acidente. “Baqueamos, confesso. Mas nos reunimos e decidimos vir”, afirma Valente. Era a primeira visita do grupo ao parque. “E se o brinquedo (no qual morreu Gabriella) estivesse funcionando, nós brincaríamos. Não todos nós, as mulheres acho que não”, afirmou.

O industriário Adriano Gomes Cardoso, de 37 anos, ganhou os ingressos para o parque e, em um grupo de nove pessoas, incluiu sua filha de 14 anos, mesma idade de Gabriella. “Algumas pessoas insistiram, só por isso vim. Por mim, teria desistido. Algumas pessoas consideram fatalidade, eu considero imprudência, porque houve algum tipo de falha, pelo que vi”, afirmou Cardoso, que saiu da cidade de Sumaré para o passeio. Questionados sobre quem brincaria em La Tour Eiffel, caso o brinquedo estivesse aberto, cinco dos nove visitantes levantaram a mão. A primeira foi a adolescente de 14 anos, filha de Cardoso.

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(Com Agência Estado)

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