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Parente ordenou chacina e prometeu pagar R$ 50 mil

Sete pessoas foram degoladas em fazenda no interior de Goiás no sábado

Por Marina Pinhoni
1 Maio 2012, 18h52

O assassinato de sete pessoas em uma fazenda no interior de Goiás no sábado aconteceu a mando de parentes das vítimas que prometeram pagar 50 000 reais aos pistoleiros, informou nesta terça-feira a polícia civil de Goiás. As informações vieram de um dos três suspeitos presos. Aparecido Souza Alves, de 23 anos, foi localizado na casa dos pais, em Doverlândia, e confessou ter participado da chacina. Ele disse ter recebido 700 reais do mandante dos assassinatos e afirmou que havia a promessa de pagamento de 50 000 reais após a execução do crime. Aparecido Alves entregou à polícia armas usadas no crime, um par de tênis e uma carabina que pertencia às vítimas. Ele já trabalhou na propriedade de Lázaro de Oliveira Costa, de 57 anos, ex-presidente do Sindicato Rural de Doverlândia e um dos mortos na chacina. Alves foi quem indicou à polícia o nome de outros dois suspeitos: Célio Juno Costa da Silva, sobrinho de Lázaro, e Alcides do Supermercado, sogro de Leopoldo Rocha Costa, de 22 anos, filho de Lázaro, também morto no ataque. Os dois acusados foram presos no velório das vítimas, em Frutal, em Minas Gerais. Célio e Alcides negaram participação no crime, de acordo com a delegada de Frutal Débora Jardim, que realizou a prisão dos dois suspeitos. Mesmo assim, os homens tiveram suas prisões decretadas pela Justiça de Goiás e foram levados à Delegacia de Homicídios em Goiânia (GO). Os policiais buscam agora um quarto suspeito, José Ribeirãozinho. A delegada-geral da Polícia Civil em Goiás, Adriana Accorsi, disse acreditar em uma elucidação do caso ainda nesta quarta-feira. “Todas as pessoas indicadas por Aparecido estão sendo detidas, interrogadas e seus álibis, verificados”, disse Adriana. Os depoimentos dos envolvidos no caso estão sendo confrontados com dados da perícia. A polícia ainda não informou, no entanto, qual foi a motivação do crime. Crime – De acordo com a Polícia Militar, as primeiras vítimas da chacina foram Lázaro Costa e seu filho Leopoldo. A mulher de Lázaro não estava na residência na hora do crime. Também foram mortos um casal amigo da família, o filho do casal e a noiva dele, que iam visitar Lázaro, além do vaqueiro que trabalhava na propriedade. Os bandidos agiram com brutalidade. Todas as vítimas foram degoladas. A polícia acredita que os visitantes e o vaqueiro foram assassinados para que não houvesse testemunhas do crime. Segundo as investigações, o filho de 14 anos do vaqueiro só não foi assassinado como o pai porque, a caminho da fazenda, parou para separar dois cavalos que estavam brigando no pasto. Pouco depois, o garoto ouviu gritos das vítimas e procurou ajuda na casa do cunhado de Lázaro, que vive perto da fazenda. Eles encontraram os corpos de Lázaro e Leopoldo na casa e avisaram a polícia. Na manhã de domingo, foram localizados os corpos das outras vítimas. Leia Também: Encontradas digitais de sangue em local de chacina em Goiás (Com Agência Estado)

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