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Para acalmar PMDB, Dilma promete reuniões semanais com a base aliada

Jantar com lideranças do partido no Palácio da Alvorada selou o acordo, mas ausência de Renan Calheiros mostra que crise ainda pode estar longe do fim

Por Da Redação
3 mar 2015, 05h01

Na tentativa de acalmar o PMDB, que reclama de não participar das decisões do governo, Dilma Rousseff prometeu realizar reuniões semanais com sua base aliada. O acerto foi feito na noite desta segunda-feira, em um encontro entre a presidente e lideranças do PMDB no Palácio da Alvorada.

Ao final do jantar, que durou cerca de três horas e terminou às 23h, o vice-presidente Michel Temer afirmou que sua legenda ficou “satisfeita” com a reunião. “Efetivamente vai haver uma integração maior e uma consulta maior”, disse ele, que também é presidente do PMDB. Temer detalhou que nesses encontros com a presidente “todos os temas” serão discutidos, não apenas aqueles remetidos ao Congresso. Ele afirmou ainda que Dilma vai consultar o PMDB e os demais partidos aliados antes de adotar políticas e de enviar propostas ao Legislativo, uma das principais demandas dos peemedebistas. Temer não informou se essas reuniões vão começar já na semana que vem.

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Ao ser questionado sobre a edição, no final da semana passada, de uma medida provisória que alterou as regras da desoneração da folha de pagamento, sem consulta com os peemedebistas, Temer reconheceu que a falta de diálogo foi um “suposto equívoco”. “Nada como um suposto equívoco para gerar acertos, que nascem a partir de hoje”, afirmou.

Ausência de Renan – Em um sinal de que a crise entre o governo e seu principal aliado ainda pode estar longe do fim, Renan Calheiros boicotou o jantar desta segunda, alegando que “o presidente do Congresso deve colocar a instituição acima da condição partidária”. Na semana passada, Renan disse que a coalizão de Dilma está “capenga” e afirmou que seu partido não pode ser chamado para conversar apenas quando o Planalto está em dificuldades.

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Ao comentar a postura do colega de partido, Temer disse que Renan fez recentemente “observações adequadas” sobre a coalizão governista, mas negou que a ausência do presidente do Senado no jantar tenha causado mal-estar. “Hoje na verdade nós estabelecemos uma coalizão ambulante, com muitas forças e com pernas para caminhar”, disse ele.

Embora seja o maior partido da base aliada de Dilma, o PMDB se rebelou desde que o governo apoiou o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara. O peemedebista Eduardo Cunha foi eleito ainda no primeiro turno e os petistas ficaram isolados em postos secundários na Casa. Além disso, o PMDB do Senado reclama que não foi contemplado na reforma ministerial, jogando mais combustível na crise com o Planalto.

(Com Estadão Conteúdo)

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