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Padrasto de Joaquim já pode ser indiciado, diz polícia

Delegado responsável pelo caso afirma que provas preliminares são o suficiente para indiciar Longo por homicídio doloso; casal continua preso

Por Da Redação
19 nov 2013, 09h48

A Polícia Civil em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, disse já ter elementos suficientes para indiciar o técnico em informática Guilherme Longo, de 28 anos, padrasto de Joaquim Ponte Marques, pela morte do menino. “Ainda precisamos colher mais provas, mas, com as que a gente tem, já é possível indiciar o Guilherme por homicídio doloso [quando há intenção de matar]”, afirmou o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade.

Segundo Castro, é preciso aguardar também laudos vistos como essenciais para explicar o que aconteceu na madrugada do desaparecimento de Joaquim. Guilherme Longo é considerado pela polícia o principal suspeito no caso e prestou novo depoimento na tarde desta segunda-feira.

O teor não foi divulgado, mas, segundo o delegado, ele repetiu a versão anterior – que colocou o menino para dormir e saiu para comprar drogas, deixando a porta aberta e o portão trancado.

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A mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Ponte, também foi ouvida nesta segunda-feira à tarde, pela terceira vez. O casal está preso desde que o corpo do menino foi encontrado, no dia 10 de novembro. Longo está na cadeia de Barretos, e Natália, em Franca.

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Ambos alegam inocência e dizem que dormiam no momento em que o garoto desapareceu, na madrugada do dia 5 de novembro. Mas, para a polícia, o menino teria morrido vítima de uma dose excessiva de insulina e o assassino estava dentro do imóvel. Exames preliminares do Instituto Médico Legal (IML) apontaram que o garoto não morreu afogado, pois não havia água no pulmão. A criança já estaria morta ao ter sido jogada no córrego que deságua no Rio Pardo, onde foi encontrada.

Prisão mantida – A Justiça negou nesta segunda o pedido de revogação da prisão temporária de Guilherme Longo. A decisão foi proferida pela juíza Isabel Cristina Alonso dos Santos, da 2.ª Vara do Júri e de Execuções Criminais de Ribeirão Preto.

As declarações da Polícia Civil contra Guilherme Longo pegaram de surpresa o defensor do padrasto da criança. O advogado Antônio Carlos de Oliveira disse desconhecer qualquer prova contra seu cliente e argumentou que “não foram mostrados até agora os laudos periciais”. “Até o momento, não existe nem indício a favor nem contra o Guilherme”, disse o defensor.

(Com Estadão Conteúdo)

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