Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pacientes relatam abuso sexual em clínica de Farah

No mesmo local onde a paciente e amante do ex-cirurgião foi morta, mulheres relataram terem sido dopadas e sofrido abuso sexual

Por Da Redação
13 Maio 2014, 11h58

No segundo dia do julgamento do ex-cirurgião Farah Jorge Farah, acusado de matar e esquartejar Maria do Carmo Alves, serão ouvidos no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, os depoimentos das testemunhas. Ainda resta o testemunho de uma pessoa da acusação e de todas as sete de defesa. Os trabalhos foram retomados nesta terça às 11 horas. A expectativa é que o juiz Rodrigo Tellini ouça as testemunhas até as 22 horas.

Na segunda, casos de supostos abusos sexuais vieram à tona por testemunhas de acusação do júri. Os casos teriam acontecido com mulheres que foram pacientes de Farah e frequentavam a clínica onde o médico trabalhava, mesmo lugar em que Maria do Carmo foi morta. O delegado responsável pelo inquérito, em 2003, Italo Miranda Júnior contou que pacientes o procuraram dizendo que ficaram dopadas e sentiam cheiros de frutas nas cirurgias. Algumas delas, que passaram por operações nos seios, reclamavam de dores na vagina. “Ele dizia que era efeito dos remédios”, afirmou o delegado.

Maria das Graças Amaro, ex-paciente, teve uma necrose no umbigo após passar pelo consultório. “Eu só lembrava de ele falando no meu ouvido ‘quer namorar comigo?’ e de quando eu voltava em casa e sentia meu corpo diferente.”

Leia também:

Cirurgião usou os pais para carregar partes da vítima

Cirurgião plástico diz que ‘não entende’ o que fez

Relembre o caso – Réu confesso, o ex-cirurgião foi preso três dias depois de ter matado a amante Maria do Carmo, de 49 anos, com requintes de crueldade em 2003. Em 2007 Farah foi solto e, desde então, aguarda julgamento em liberdade devido a um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal.

Continua após a publicidade

No ano passado, a defesa de Farah conseguiu que a Justiça decretasse como prescrito o crime de ocultação de cadáver. De acordo com a promotoria, para esconder o corpo de Maria do Carmo, ele o cortou em pedaços e guardou-os no porta-malas do carro.

Condenado em 2008 a treze anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver, Farah voltou a ser julgado nesta segunda-feira. Desde que o primeiro julgamento foi anulado a pedido da defesa no Tribunal de Justiça de São Paulo, em janeiro de 2013, o novo júri foi adiado cinco vezes.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.