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Operação prende 25 em SC; quatro são advogados

Ministro da Justiça esteve em Florianópolis para acompanhar os trabalhos. Plano prevê fiscalização das divisas e "asfixia financeira" de quadrilha

Por Gabriel Castro, de Florianópolis
16 fev 2013, 12h10

A força-tarefa realizada neste sábado em Santa Catarina foi classificada pelas autoridades como um golpe para “quebrar a espinha” dorsal da quadrilha que tem realizado atentados no estado. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve em Florianópolis durante a a manhã para participar da coordenação dos trabalhos.

Estamos quebrando a espinha dorsal do crime organizado em Santa Catarina”, disse o governador Raimundo Colombo, em entrevista coletiva, após a operação. Cardozo agradeceu a colaboração das autoridades estaduais e, sem dar detalhes sobre o efetivo da Força Nacional de Segurança, disse que a principal missão das tropas federais – que chegaram nesta sexta-feira a Santa Catarina – era realizar a transferência de presos.

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Quarenta detentos, a cúpula do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), foram transferidos para unidades federais, ainda mantidas em sigilo, de outros estados. “Não é um número definitivo. O governo federal disponibiliza quantas vagas forem necessárias”, disse o ministro da Justiça.

Prisões – Uma operação realizada em seis cidades catarinenses resultou na prisão de outras 25 pessoas durante esta manhã. O número deve aumentar até o fim do dia. Entre os presos, estão quatro advogados. A Justiça havia emitido 97 mandatos de prisão – mas 45 dizem respeito a criminosos que já estavam em cadeias.

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O plano de ação desenvolvido em parceria entre os governos inclui ainda “asfixia financeira” da quadrilha e a fiscalização das fronteiras do estado por terra, mar e ar. A parceria entre os governos federal e estadual também gerou um grupo de inteligência formado por investigadores das duas esferas. Em até 30 dias, um grupo de defensores públicos também deve chegar ao estado para rever as condições dos presos de Santa Catarina. Queixas sobre más condições nas cadeias seriam uma das explicações para os ataques no estado.

O governador revelou que a operação estava inicialmente prevista para este domingo, mas foi antecipada. Ele afirmou ainda que a força-tarefa não ocorreu antes por causa do Carnaval. “Entendemos que não deveria haver intervenção no período do Carnaval. Os riscos seriam muito grandes”, disse.

Neste sábado, Cardozo se reuniu com o governador pela terceira vez em apenas uma semana. O ministro disse que as tropas federais continuarão no estado e evitou falar em prazo para a normalização do cenário. “Planejo o que eu tenho, não a ação do outro. O que eu posso dizer: o nosso desejo é que pare o mais rápido possível e estou fazendo de tudo para que isso aconteça.”

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