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Operação na Favela da Rocinha termina com 30 presos

Com nove prisões em flagrante, ação de combate ao tráfico acontece a dez dias da chegada do papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude

Por Da Redação
13 jul 2013, 19h44

A operação de combate ao tráfico de drogas realizada na manhã deste sábado na Favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, resultou na prisão de 30 pessoas. A ação ocorre a dez dias da chegada do papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude, que vai acontecer entre os dias 23 a 28 de julho na cidade.

Batizada de “Paz Armada”, a operação teve início ainda durante a madrugada de sábado, quando policiais da 15ª DP e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) entraram na comunidade para cumprir 58 mandados de prisão expedidos pela Justiça do Rio. Entre os detidos, 21 tinham ordens de prisão e nove foram presos em flagrante, informou o delegado Ruchester Marreiros.

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Os policiais procuravam traficantes que permaneceram na favela após a pacificação. A Polícia Civil afirma que cerca de 90 traficantes continuam atuando na Rocinha, de acordo com monitoramento realizado nos últimos três meses. Entre os procurados estão integrantes do bando que fez 35 reféns, entre hóspedes e funcionários, no Hotel Intercontinental, em São Conrado, em agosto de 2010.

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O processo de pacificação da Rocinha teve início em novembro de 2011, com a prisão de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico no local. Em setembro do ano passado, foi instalada ali a 28ª UPP do Estado, com um efetivo de 700 policiais militares. Eles patrulham as 25 subcomunidades existentes na área de 840 mil m² onde vivem cerca de 70 mil pessoas.

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Escutas telefônicas e imagens de monitoramento de câmeras de segurança auxiliaram nas atuais investigações da polícia, que identificou cerca de 100 bocas de fumo que operam na favela. Os policiais também detectaram que Nem, mesmo preso, continua atuando no esquema do tráfico na favela da Rocinha.

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Vidigal – A 15ª DP também investiga o assassinato de um homem ocorrido na tarde de sexta-feira, a 100 metros da UPP Vidigal, favela de São Conrado vizinha à Rocinha. Rodrigo Pessoa Ramos foi atingido no rosto enquanto lavava uma moto em seu lava a jato. Ele chegou a ser socorrido por policiais da unidade e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde morreu na manhã deste sábado. Sem antecedentes criminais, Ramos tinha dois filhos.

Mais cedo, durante a madrugada, um tiroteio assustou moradores no Vidigal. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, não houve confronto no local e uma busca foi feita na região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

(Com Estadão Conteúdo)

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