O que pensam os candidatos ao governo do RJ sobre…
Com propostas vagas e poucas metas mensuráveis, Anthony Garotinho (PR), Marcelo Crivella (PRB), Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Lindbergh Farias (PT) prometem ampliar o metrô e melhorar a eficiência da polícia
A campanha eleitoral começou neste ano com um inequívoco consenso nas propostas de governo dos principais candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro. Nenhum deles pretende encerrar ou esvaziar as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), programa de ocupação das favelas com bases da Polícia Militar lançado em 2010, e uma das principais vitrines do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Embora até o atual governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), sucessor de Cabral, admita que é preciso melhorar a eficácia do projeto, os adversários também pretendem mantê-lo. Pezão já declarou que pretende instalar mais quarenta UPPs caso seja reeleito. O único candidato a admitir que vai mudar o nome do programa é o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), que pretende chamá-las de “companhias legais”. Garotinho é o concorrente mais interessado em romper com marcas do governo Cabral-Pezão. Embora cada candidato tente se diferenciar do concorrente, faltam, nos planos de governo entregues à Justiça Eleitoral, metas quantificáveis para as propostas, como o números de escolas e hospitais a inaugurar em caso de vitória nas eleições. Confira abaixo.