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O que ninguém viu ou ouviu falar

As curiosidades da reforma do Palácio do Planalto

Por Luciana Marques
12 jul 2010, 22h33

Por trás da reforma de um palácio, muitas histórias para contar. A maioria mantida em segredo nas paredes do “castelo” projetado por Oscar Niemeyer. VEJA.com descobriu o outro lado do recôndito edifício onde trabalha o presidente brasileiro. E listou dez curiosidades sobre as obras do Planalto.

Plano “B” – Apesar do presidente Lula preferir manter o design do gabinete construído para José Sarney (que ocupou a Presidência entre 1985 e 1990) , o chefe de estado eleito em outubro é quem dará a palavra final sobre o espaço onde vai trabalhar. Para isso, foi idealizada uma espécie de “gabinete reserva”, com arranjo semelhante ao modelado para o presidente Juscelino Kubitschek. O plano “B” seria montado no mesmo local onde fica o gabinete de Lula. Mas com mudanças de quadros e móveis, que seriam os mesmos usados por JK. Portanto, o novo dono da cadeira é que vai escolher onde sentar.

O sumiço de um gigante – Ele se chama “Palácio do Planalto”. Mas desapareceu do prédio que o nomeou. O quadro de Firmino Saldanha, que aparece em foto atrás do presidente Costa e Silva no final da década de 1960, foi encontrado anos depois. Ele estava pendurado na garagem do edifício da vice-presidência. E agora deverá ser restituído para um nobre salão da Presidência no terceiro andar.

Quadro de Firmino Saldanha no Palácio do Planalto
Quadro de Firmino Saldanha no Palácio do Planalto (VEJA)

Espelho redondo – A primeira dama, dona Mariza Letícia, ganhará um espelho de princesa. No banheiro de seu gabinete, haverá um grande e antigo espelho redondo. O material de sustentação é de madeira Jacarandá maciça. Ela aprovou. Palácio sustentável – Em todos os gabinetes, haverá sensores para controle automático de luz. Se o ambiente estiver claro, a iluminação será reduzida. O objetivo é reduzir o consumo de energia. Subsolo para baixo escalão – Os servidores de baixo escalão serão removidos do prédio. Assessores e subchefias não ligadas diretamente ao presidente Lula ou a ministros terão que ficar no subsolo ou no anexo do edifício. Móveis da Abin – A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) está entre as doadoras de móveis ao Palácio do Planalto. O órgão emprestou 20 objetos, entre mesas e cadeiras. 30 “sucatas” do TCU (Tribunal de Contas da União) também foram entregues à Presidência. Leilão embargado – Antes do Senado realizar um leilão de móveis, em dezembro de 2009, o diretor de Documentação Histórica da Presidência, Cláudio Soares, pediu para analisar o material a ser vendido. E falou pessoalmente com o presidente do Senado, José Sarney, que acabou suspendendo o leilão. Cláudio retirou de lá 250 peças que seriam leiloadas a preço de banana. O material foi reformado e doado ao palácio. Sobra – Todos os móveis descartados pelo Planalto serão doados para ministérios, prefeituras e entidades públicas. Há cadeiras e mesas, por exemplo, que foram desenhadas por Sérgio Rodrigues na década de 1960. Os aditivos – A previsão de gastos para reforma era de 78 milhões de reais. Porém, quatro termos aditivos foram assinados entre 2009 e 2010. Com isso, o custo da obra subiu para quase 100 milhões de reais. Para amanhã – A conclusão das obras do palácio estava prevista para fevereiro deste ano. A ideia era que o presidente Lula retornasse ao prédio antes das festividades em comemoração aos 50 anos de Brasília, no dia 21 abril. Mas o plano caiu por terra. E depois do primeiro adiamento, vieram muitos outros. Na última estimativa, o presidente iria retornar ao prédio logo depois da Copa do Mundo. Porém, só deverá fazê-lo no fim de julho.

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