No Rio, o desafio é não repetir Salvador
Assembleia Legislativa aprova projeto de reajuste proposto pelo governo do estado, mas grevistas consideram insuficiente. Grupo pede libertação do cabo Daciolo, preso na noite de quarta-feira quando chegava de salvador. Temor é de recrudescimento do protesto da tarde desta quinta-feira
“O pedido pela soltura e anistia do Daciolo será mais um pré-requisito para acabarmos com a greve. Daciolo é especial para o movimento, mas o que vale são as ideias que ele deixou”, afirma o representantes dos praças da PM, Wagner Luiz
O esvaziamento da greve em Salvador na manhã desta quinta-feira enfraquece a tentativa de nacionalização das reivindicações dos policiais e bombeiros. Como se esperava, os movimentos da vez devem ocorrer no Rio de Janeiro. Para governo do estado e líderes grevistas, não interessa repetir a situação de descontrole e as trapalhadas de parte a parte da capital baiana. O temor, pelo lado dos próprios policiais, é de que a prisão do cabo Benevoluto Daciolo, líder das reivindicações dos bombeiros, seja usada pelas alas mais radicais para transformar a assembleia das 18h, na Cinelândia, em um protesto fora de controle. A consequência provável disso é um racha, com perdas para todos.
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