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MP quer documentos sobre cobrança de propina em 2002

Fiscal foi flagrado em escuta afirmando ter documentos para provar que as fraudes na prefeitura de São Paulo começaram há mais de uma década

Por Felipe Frazão 11 nov 2013, 19h33

O promotor Roberto Bodini, que investiga desvios de 500 milhões dos cofres da prefeitura de São Paulo, disse nesta segunda-feira que requisitará anotações da contabilidade da quadrilha mostrando que o esquema teria começado a funcionar em 2002.

O auditor Luis Alexandre de Magalhães, que assinou delação premiada com os promotores, foi flagrado em uma gravação ambiental dizendo aos comparsas que tinha detalhes sobre pagamentos de construtoras desde 2002, quando a prefeita da cidade era Marta Suplicy (PT). Os diálogos foram exibidos pelo Fantástico, da Rede Globo. A promotoria investiga, por enquanto, desvios a partir de 2007.

“Até pelo termo de colaboração que ele [Magalhães] assinou conosco, vou pedir a explicação em relação a isso. Inclusive a efetiva posse do documento. Ele é claro [na gravação] ao afirmar que tem todos os registros, todas as planilhas desde 2002”, disse Bodini.

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O promotor afirmou que Magalhães não confirmou, em depoimento, possuir conta bancária no exterior. Ele disse também que ainda não foram encontradas provas que envolvam vereadores. “Em relação a doações de campanha, no momento oportuno, vai ser destacado para que o promotor de Justiça Eleitoral verifique esse fato. Eu não tenho atribuição para fazer esse tipo de investigação. Não estou investigando doação de campanha nem os vereadores.”

Segundo Bodini, apurar neste momento um suposto esquema de desvios também no recolhimento do IPTU poderia atrapalhar a apuração sobre fraudes no Imposto Sobre Serviços (ISS).

Da mesma maneira, o promotor afirmou que as investigações do MP sobre os auditores estão, por enquanto, concentradas no núcleo da quadrilha: Ronilson Bezerra Rodrigues, Luis Alexandre de Magalhães, Eduardo Horle Barcellos e Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral.

Pelo menos outros quatro auditores já foram intimados a depor na Controladoria-Geral do município em procedimento administrativo e estão afastados dos seus cargos.

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