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Ministério Público vai avaliar situação do Cingapura

Após problemas no Center Norte, moradores do conjunto popular temem ter que abandonar seus apartamentos por causa da presença de gás metano

Por André Vargas
30 set 2011, 18h25

Na próxima quarta-feira, representantes do Ministério Público estadual (MP-SP), da prefeitura e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) vão avaliar as medidas para eliminar o riscos da presença de gás metano no subsolo do conjunto habitacional Cingapura, situado na avenida Zaki Narchi, próximo ao Shopping Center Norte.

De acordo com a Cetesb, o local não corre risco de explosão iminente – ao contrário do shopping, mantido aberto mediante decisão judicial -, já que seriam poucas as áreas onde o gás ficaria concentrado. Com 35 blocos e cerca de 7.000 pessoas, o conjunto popular foi erguido em 1994 sobre o mesmo antigo aterro sanitário onde está o shopping. A camada de lixo no Cingapura atinge até quatro metros e meio de profundidade.

Levi Lopes da Silva, gari morador do Cingapura da Zaki Narchi
Levi Lopes da Silva, gari morador do Cingapura da Zaki Narchi (VEJA)

Moradores – “A responsabilidade da prefeitura sobre o Cingapura é similar a da administração do shopping”, explicou a promotora ambiental Cláudia Cecília Fedeli, que acompanha as medidas de emergência indicadas pela Cetesb. O órgão exige da prefeitura uma investigação detalhada e monitoramento contínuo até a instalação de um sistema de dutos de exaustão onde for detectada presença do gás, além da aplicação de pisos resistentes, que impeçam o vazamento da substância para os apartamentos. Outro ponto que vai receber a atenção do Ministério Público será a comunicação da questão aos moradores.

Vendedora de lanches Raimunda Batista reside no Cingapura próximo ao Center Norte
Vendedora de lanches Raimunda Batista reside no Cingapura próximo ao Center Norte (VEJA)
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O principal receio é o de uma eventual remoção. “As crianças aqui tem escola perto e o centro tá logo ali. Não queremos sair”, diz a vendedora ambulante Raimunda Batista. “Uns dizem que tem gás, outros, que não. A gente fica assustada, mas parece que o problema é só em alguns blocos mais perto do shopping”, diz a auxiliar de limpeza Aparecida da Silva.

Por enquanto, o caso é acompanhado pela televisão. “Até agora não falaram nada. Como esse gás não tem cheiro, acaba que não sei”, disse o gari Levi Lopes da Silva, que na quarta-feira viu técnicos da Cetesb e da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) abrindo bueiros e caixas de inspeção para fazer as medições.

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