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Metroviários de São Paulo decidem suspender a greve

Categoria marcou nova assembleia para quarta-feira, véspera da abertura da Copa do Mundo. Sindicato quer que o governo volte atrás nas demissões

Por Da Redação
9 jun 2014, 21h20

Os metroviários de São Paulo decidiram suspender a greve por 48 horas. A categoria vai fazer uma nova assembleia nesta quarta-feira para decidir se voltarão a trabalhar ou se realizarão uma paralisação no dia da abertura da Copa do Mundo. “A volta da greve no dia 12 vai depender da decisão do governo sobre a readmissão dos 42 funcionários demitidos. Essa é a nossa nova prioridade”, disse Altino dos Prazeres, presidente do Sindicato dos Metroviários.

O encontro de cerca de trinta minutos foi tenso. Houve princípio de tumulto entre os quem eram a favor e os que eram contra a continuidade da greve.

A decisão veio depois da reunião de conciliação entre o governo de São Paulo e o Sindicato dos Metroviários terminar sem acordo. “Não há acordo na readmissão de 42 funcionários. A greve já está acabando, 70% do metrô está funcionando”, disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Pela manhã, o governo paulista havia anunciado que 61 seriam demitidos, mas o secretário corrigiu o número para 42 – sem explicar o motivo.

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“Para a categoria, isso é muito caro e difícil. Poderíamos renegociar desde que houvesse a readmissão dos 42”, disse o presidente do sindicato, Altino dos Prazeres. Segundo ele, a proposta era que o Metrô abrisse um procedimento interno para apurar a conduta dos grevistas em vez de demiti-los por justa causa.

De acordo com o Metrô, cinquenta das 65 estações abriram nesta segunda-feira.

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A greve foi considerada abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O julgamento concluiu pela autorização do desconto pelos dias parados, além de não assegurar a estabilidade dos grevistas, e multa de 500.000 reais por dia ao sindicato da categoria. O Ministério Público do Trabalho protocolou pedido de execução da multa.

O governo paulista endureceu a resposta aos grevistas, que causam transtornos aos paulistanos pelo quinto dia consecutivo – a paralisação afeta 4 milhões de usuários do metrô diariamente e provoca caos no trânsito. Pela manhã, houve confusão e treze funcionários foram detidos na Estação Ana Rosa – onze são agentes operacionais e dois administrativos. A equipe de VEJA São Paulo acompanhou a confusão, confira no vídeo a seguir:

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