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Supremo autoriza abertura de inquérito sobre envolvimento de Mercadante e Edinho Silva no petrolão

A investigação, que resulta de delação premiada feita pelo dono da empreiteira UTC, envolve dois ministros do núcleo político de Dilma; tucano Aloysio Nunes também será investigado

Por Da Redação
5 set 2015, 23h00

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito contra os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social), além do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). A informação foi divulgada, na noite do sábado, pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, e também pelo site do jornal O Estado de S.Paulo. A decisão atende pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e atinge, pela primeira vez, dois do principais ministros do núcleo político da presidente Dilma Rousseff. Mercadante e Edinho Silva são os primeiros ministros do atual governo que serão investigados no escândalo do petrolão.

Os ministros e Dilma e o senador tucano foram citados pelo empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, em delação premiada. Pessoa declarou que foram feitos repasses milionários para as campanhas eleitorais de Mercadante ao governo paulista, em 2010, e para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, da qual Edinho Silva foi tesoureiro. O dinheiro também teria sido repassado para a campanha do senador tucano Aloysio Nunes.

De acordo com o site do Estadão, os inquéritos tramitam no Supremo como “ocultos”, situação em que não é possível saber quem são os alvos, nem mesmo qual é o andamento processual. Eles só se tornarão públicos se, ao final das investigações, a procuradoria apresentar uma denúncia e ela for aceita pela corte.

Na delação, Pessoa disse que a UTC doou 7,5 milhões de reais para a campanha de Dilma Rousseff. Para o ministro Mercadante, teria doado 500 mil reais em 2010, quando ele se candidatou ao governo de São Paulo. Para o senador Aloysio Nunes, o empresário disse ter doado 300 mil reais de forma oficial e 200 mil reais em dinheiro, sem declaração. As doações, oficiais ou não, eram pagamentos de propina para obtenção de contratos com a Petrobrás, segundo Ricardo Pessoa.

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O ministro Aloizio Mercadante disse que só vai se manifestar quando for comunicado oficialmente. Edinho Silva informou que sempre agiu dentro da legalidade e que todas as arrecadações da campanha de Dilma foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Aloysio Nunes negou qualquer tipo de corrupção, disse considerar a declaração um absurdo, pelo simples fato de ele ser um político da oposição e não intermediar contratos do governo.

(Da redação)

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