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Melhor que a novela: os bastidores do debate na TV Globo

Com Dilma e Aécio frente a frente pela última vez, aliados dos candidatos trocaram farpas e capricharam no figurino. A seguir, o debate que você não viu

Por Da Redação
25 out 2014, 07h15

Melhores amigos – Nos bastidores do último debate da TV Globo, nenhum aliado do PSDB mostrou-se mais à vontade que o PSB. Dividiram espaço na plateia com os tucanos o conselheiro Walter Feldman, Paulo Câmara, governador eleito de Pernambuco, e Beto Albuquerque, candidato a vice da ex-senadora Marina Silva. Albuquerque vibrou cada vez que Aécio Neves deixou a presidente-candidata Dilma Rousseff desconcertada. Ao final, tiraram fotos e fizeram selfies. De bom-humor, Aécio disse que, se tudo der errado, “se mudará para Porto de Galinhas”, em Pernambuco, Estado reduto do PSB.

Divórcio – Albuquerque disse ao site de VEJA que não fala com Roberto Amaral, destronado da presidência do partido, desde que o pessebista-lulista rompeu a aliança feita entre seu partido e o PSDB. “Se ele tiver o mínimo de senso, muda de partido”, afirmou.

Tão longe, tão perto – A candidata derrotada à Presidência Marina Silva não compareceu ao debate porque viajou para o Acre nesta sexta-feira para votar no domingo. Ao final do evento, Aécio perguntou a Beto Albuquerque (PSB) como estava a aliada. “Ela está bem?”. O deputado gaúcho assentiu e disse que o partido organizou a ida de Marina mais cedo a Rio Branco para que ela pudesse acompanhar o debate pela TV.

Conciliadores – Os dois únicos petistas que cruzaram a fronteira para cumprimentar tucanos foram o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro José Eduardo Cardozo.

Embarque – O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, do PSD, também integrou a comitiva petista.

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Guerrilheira – Jaques Wagner, que tem comparecido assiduamente aos debates presidenciais, desta vez inovou no visual. Debaixo do paletó, vestia uma camiseta vermelha com o rosto de Dilma estampado. O retrato da presidente é de quando ela foi presa durante a ditadura.

Papo de banheiro – Em rápida escapada, o senador eleito José Serra (PSDB) encontrou Jaques Wagner no banheiro, durante o intervalo do segundo bloco do debate. Conversaram por alguns instantes.

Tempo! – A benevolência do mediador do debate, William Bonner, com os dois candidatos quando extrapolaram o tempo de respostas foi constante alvo de críticas da plateia. O senador eleito pelo PSDB no Ceará, Tasso Jereissati, repetiu três vezes: “Já acabou, já acabou, já acabou”, quando Dilma estourou seu tempo. Em outra resposta, quando Aécio esgotou o cronômetro, os petistas começaram a falar alto para silenciar o tucano.

Melhor que novela – Diretores da TV Globo celebraram ao final do debate a audiência, cujo pico foi de 31 pontos – recorde entre todos os debates feitos este ano e mais do que a novela Império.

Na conta do PT – Quando deixava o estúdio da Rede Globo, Aécio Neves se deparou com uma foto da Avenida Faria Lima, em São Paulo, repleta de manifestantes pró-PSDB. Beto Albuquerque, animado, disse: “Está vendo o que você está fazendo em São Paulo?”. Aécio seguiu o tom bem-humorado: “Eu não. É ela!”, disse, referindo-se à adversária petista.

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Torcida – “Foi o melhor debate do Aécio”, avaliou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Ele foi bem mais objetivo”, acrescentou Serra. “Tentar tirar proveito político de uma seca que atingiu duramente parte da Região Sudeste foi injusto e desrespeitoso”, criticou.

Retranca – O coordenador da campanha de Dilma no Rio de Janeiro, o vice-prefeito da capital, Adilson Pires (PT), torceu por um debate “nada ofensivo”. Segundo ele, terminar no empate seria bom.

Tática – Um dos alvos preferenciais de Dilma, o economista Armínio Fraga, pré-nomeado ministro da Fazenda se Aécio for eleito, afirmou que a tática petista é meramente “tirar do foco o fracasso da política econômica”‘. Disse: “A tática deles é desviar a atenção da inflação alta e do investimento baixo”.

Teflon – O vice-presidente da República, Michel Temer, avalia que o escândalo de corrupção da Petrobras não interfere na decisão do eleitor na hora do voto. “Não acho que a questão da Petrobras tenha influência eleitoral, embora ninguém negue que tenha de ser apurado”, afirmou.

Telhado de vidro – Enrolado com sucessivas denúncias de corrupção, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT) sentou-se na segunda fileira de convidados de Dilma. Sobre uma possível volta ao governo, prognosticou: “Se eu voltar vocês me matam”, disse a jornalistas. (Ana Clara Costa, Talita Fernandes e Daniel Haidar)

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