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Megagrávida de Taubaté admite que gestação era farsa

De acordo com advogados da mulher, nem o marido dela sabia da fraude

Por Da Redação
20 jan 2012, 15h50

A “gravidez” de quadrigêmeos de uma mulher de 25 anos de Taubaté, no interior de São Paulo, não passava de uma farsa. A revelação foi feita nesta sexta-feira pelos advogados de Maria Verônica Aparecida César Santos, a pretensa supermãe, e pelo delegado Ivahir Freitas Garcia Filho, que investiga o caso desde que surgiram as primeiras suspeitas de fraude.

Desde a semana passada, a pedagoga Maria Verônica vem concedendo entrevistas para falar sobre sua gestação e posando com uma gigantesca e redonda barriga. Ela dizia estar grávida de 35 semanas e pronta para uma cesariana marcada para esta sexta-feira. A suspeita da farsa surgiu quando um médico que atendeu Maria Verônica em outubro concedeu entrevista à Rede Record dizendo que ela nunca apresentou sinais de gravidez.

Depois disso, a mulher não foi mais localizada e a polícia passou a investigar o caso. Até que nessa sexta-feira, em Taubaté, o mistério teve fim. Os advogados de Maria Verônica, Marcos Antonio Leite e Enilson de Castro, confirmaram que ela nunca esteve grávida. A mulher usava uma barriga falsa, de silicone com enchimento de tecido, e teria enganado até mesmo o marido. “Nem o marido a tocava, ela dizia que estava com estrias e o marido acreditou na gravidez”, disse Castro, que não explicou o motivo da farsa. Ele assumiu o caso nesta sexta-feira.

A família e os advogados da falsa grávida teriam ficado sabendo da verdade nesta madrugada, quando ela passou mal, recusou atendimento médico e acabou admitindo a farsa. O advogado Marcos Antonio Leite recebeu a informação por volta de 3h da manhã. Segundo ele, o marido, Kléber Eduardo Melo Vieira, entrou em estado de choque e teria chorado no momento em que viu que a barriga tinha apenas pedaços de tecidos e silicone. “Ela se mostrou bastante arrependida”, disse o advogado.

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Polícia – Com a maior dúvida respondida, a polícia agora deverá ouvir outros familiares. De acordo com o delegado Ivahir Freitas Garcia Filho, a mulher deverá prestar esclarecimentos na próxima semana e poderá ser ouvida em domicílio, a pedido da defesa que busca preservá-la do assédio das pessoas. A pena por falsidade ideológica e uma eventual vantagem sobre as doações recebidas podem levar a professora de um a quatro anos de prisão. Segundo o advogado Enilson de Castro, que agora defende Maria Verônica, ela se prontificou a devolver as doações que recebeu.

(Com Agência Estado)

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