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Marina muda peça de TV e concentra críticas em Dilma

A avaliação da coordenação da campanha é que as críticas têm de ser concentradas em Dilma, já que os ataques mais duros contra Marina têm vindo do PT, não de Aécio

Por Da Redação
13 set 2014, 09h52

O PSB vai começar a veicular na TV uma nova propaganda para defender a candidata da sigla à Presidência, Marina Silva, dos ataques que vêm sofrendo. Num primeiro momento, o comercial registrado pelo partido na Justiça Eleitoral dizia que “os adversários” de Marina estavam “se desesperando” e começavam “a apelar”. A segunda versão, porém, trouxe uma pequena mudança e concentra as críticas na figura da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Os jornais mostram que Dilma e o PT estão se desesperando e começando a apelar”, diz o novo texto da inserção. O final da peça não foi alterado: “Tome muito cuidado com o que dizem por aí. Porque quanto mais a Marina subir, mais o nível dos adversários vai descer”. Um spot de rádio também foi produzido pela campanha do PSB, com citação nominal à candidata do PT. “Dilma tem pelo menos 11 minutos no programa de rádio e TV. Você já notou que nesse tempo todo ela só fala mal da Marina?”

A avaliação da coordenação da campanha é que as críticas têm de ser concentradas em Dilma, já que os ataques mais duros contra Marina têm vindo do PT. Nesta semana, a campanha da petista começou a veicular na televisão propagandas que criticam a proposta de independência do Banco Central de Marina e dizem que, se ela for eleita, a exploração do pré-sal será deixada em segundo plano, o que tiraria recursos da saúde e da educação.

“Estamos indignados com a postura do PT de explorar a mentira na TV”, disse Walter Feldman, coordenador-geral da campanha do PSB. Segundo ele, que foi filiado ao PSDB antes de aderir ao grupo de Marina, como Aécio Neves está em terceiro lugar e a campanha de Dilma tem sido mais agressiva, é natural que o PSB responda diretamente a Dilma e poupe o tucano.

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O próprio Aécio tem amenizado as críticas à adversária do PSB. Ontem, o tucano se disse solidário a Marina “em relação a essas críticas pessoais que têm sido feitas a ela”. Um eventual apoio do PSDB a Marina tem sido discutido discretamente pela legenda.

Pesquisas – Feldman admitiu que os ataques do PT surtiu efeito e atingiu as intenções de voto de Marina, mas disse acreditar que a tática do “medo” terá papel limitado. “Nossa teoria é que isso pode ter um efeito rebote para a Dilma”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

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