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Manifestante atira notas de ‘dólar’ contra Eduardo Cunha

Deputada Moema Gramacho (PT-BA) se envolveu em confusão ao tentar tirar na marra um painel com assinaturas pró-impeachment

Por Felipe Frazão e Marcela Mattos, de Brasília
4 nov 2015, 17h04

Uma confusão marcou nesta quarta-feira uma coletiva de imprensa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Salão Verde da Casa. Um manifestante do Movimento Levante Popular da Juventude, organização de esquerda, atirou notas falsas de dólar, com o rosto de Cunha impresso, contra o peemedebista. Identificado como Thiago “Pará” Ferreira, de 26 anos, o rapaz trajava um blazer e gravata vermelha, e foi preso pela Polícia Legislativa. Ele é secretário-geral da União Nacional dos Estudantes (UNE). O presidente da Câmara seguiu com a coletiva.

Minutos antes de Cunha ser alvo da “chuva de dólares”, a deputada Moema Gramacho (PT-BA) e assessores dela se envolveram em uma confusão com os manifestantes pró-impeachment que estão “acorrentados” a uma pilastra na Câmara. Com base no Ato da Mesa 69 de 2010, que proíbe a instalação de banners no Salão Verde, ela conseguiu determinação de Cunha para a retirada do mural com assinaturas dos deputados pró-impeachment, instalado mais cedo. Moema, porém, não aguardou a ação da Polícia Legislativa, se intrometeu entre os manifestantes acorrentados e começou a arrancar o painel por conta própria.

“Esses que estão organizando o ato estavam botando cadeiras na frente e chamando uma galerinha paga para vim sentar e evitar que tirassem o banner. Aí eu fiquei em pé entre as cadeiras e começou o empurra-empurra. Nós começamos a tirar o banner. Se não tem polícia para tirar, se a polícia não tomou providência, nós tentamos tirar”, admitiu Moema Gramacho.

Na confusão, o assessor da liderança do PT Jonas Vitor Tolocka foi detido, e o deputado e ex-minsitro Pepe Vargas (PT-RS) foi hostilizado por manifestantes com gritos.

Cunha afirmou que autorizou a remoção do painel da oposição, mas reconheceu que a deputada Moema Gramacho tomou a frente de uma ação policial. Ele prometeu instalar sindicâncias para apurar as duas confusões. “Foram executar a minha ordem na marra antes da Polícia Legislativa. A determinação da retirada do painel foi da presidência, mas a execução foi à revelia”, disse Cunha. “Eu também fui agredido. Quem cometeu atos de violência vai responder e pode até ser demitido.”

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