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Lula pede em comício para militância não atacar aliados

Ex-presidente iniciou a série de comícios que fará até segunda em ninhos petistas na Grande São Paulo. No primeiro discurso, em São Bernardo, disse que falara menos e cobrir o maior número de cidades possível para pedir voto

Por Da Redação
23 set 2012, 15h39

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou na noite de sábado, em São Bernardo do Campo (SP), o primeiro dos quatro comícios que fará até segunda-feira em redutos petistas na Grande São Paulo. Ao lado de seu afilhado político, o prefeito e candidato à reeleição Luiz Marinho (PT), Lula evitou nacionalizar o discurso e cobrou a militância local para que não faça ataques a partidos que são aliados na cidade e rivais do PT nacionalmente – o DEM integra as 17 legendas da base de apoio de Marinho. Ele ainda defendeu que “o bom momento que vive o país deve ser usado para eleger mais companheiros” nessas eleições de 2012.

“O prefeito tem que fazer as alianças necessárias para que ele possa ter um conjunto de partidos políticos, um conjunto de candidatos a vereadores que possam garantir a vitória”, disse Lula. “Por isso quero agradecer aos partidos que estão apoiando o Marinho, independentemente da divergência no âmbito estadual e federal.” Ao final do discurso, ele voltou a mandar um recado, sem citar nomes, para que se ponha fim a eventuais divergências entre petistas e democratas. “Quem está apoiando o Marinho é aliado e quem não está é adversário”, afirmou Lula.

O ex-presidente contou no discurso que recebeu da presidente Dilma Rousseff os resultados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE, deste ano e afirmou que os número positivos eram motivo de orgulho e felicidade porque melhoraram as condições de vida do povo brasileiro. “A tendência é melhorar ainda mais, porque o Brasil aprendeu a gostar de si. O Brasil aprendeu a eleger gente que gosta de gente, aprendeu a eleger pela primeira vez uma mulher presidente da República”, disse Lula.

Segundo o ex-presidente, que faz neste domingo mais dois comícios, em Santo André, para o candidato Carlos Grana (PT), e, em Diadema, para a reeleição do prefeito Mário Reali (PT), é preciso aproveitar o bom momento que vive o País. “Vamos ter que aproveitar o bom momento para eleger mais companheiros nossos.” Lula estará ainda na segunda-feira em Mauá, apoiando Donisete Braga (PT), e disse que foi convidado para ir a Guarulhos e a Osasco.

“Vou tentar falar menos e cobrir o maior número de cidades possível para pedir voto para as pessoas”, afirmou Lula. O ex-presidente abriu seu discurso avisando que não falaria como antes, gritando, porque precisava tomar cuidado com a garganta – em referência ao câncer que teve na faringe. Durante os 13 minutos de fala pediu água por duas vezes, arrancando risos de todos.

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“Cade minha água? Eu tenho que tomar água toda hora porque a garganta seca. Antigamente, quando ia para a porta de fábrica eu tomava uma caninha de manhã, mas agora, aos 66 anos, eu tenho que tomar uma aguinha”, brincou. “Cade minha água? Quando eu era presidente, tinha umas 50 pessoas querendo que eu bebesse água. Agora, nem a Marisa está querendo me dar água”, disse.

(Com Agência Estado)

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