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Laudo aponta que carta de suicídio da mãe de Bernardo foi forjada

Perícia encomendada pela família de Odilaine Uglione indica que bilhete foi escrito por outro pessoa. Ministério Público deve decidir em breve se pede a reabertura do caso

Por Da Redação
30 mar 2015, 02h50

Um laudo técnico apontou que a carta de suicídio de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, foi forjada. A perícia foi encomendada pela avó materna do garoto, Jussara Uglione, e revelada na noite deste domingo no Fantástico, da TV Globo. “Aquela carta nunca me confortou. Eu ainda disse: mas essa carta, essa letra não é da Odilaine”, afirmou Jussara ao programa.

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A mãe de Bernardo foi encontrada morta com um tiro na cabeça dentro da clínica do marido, o médico Leandro Boldrini, em fevereiro de 2010, em um caso tratado pela polícia como suicídio. Depois do brutal assassinato de Bernardo em abril do ano passado, porém, a família de Odilaine passou a pedir a reabertura do caso. Leandro Boldrini e a madrasta do menino, Graciele Ugulin, estão presos acusados da morte de Bernardo. A assistente social Edelvânia Wirganovicz e o motorista Evandro Wirganovicz também foram indiciados.

Ricardo Caires dos Santos, um dos peritos responsáveis pelo laudo, apontou diferenças entre a caligrafia da carta de suicídio e a de outros textos comprovadamente escritos por Odilaine. “São dois punhos totalmente diferentes. Pessoas diferentes que assinaram”, opinou. Para o perito, quem forjou a carta conhecia a letra da mãe de Bernardo e tentou imitá-la. “É uma pessoa que já conhecia a escrita dela, uma pessoa muito próxima a ela”, disse ele.

O Ministério Público requisitou à polícia novas informações sobre a investigação da morte de Odilaine e deve decidir em breve se pede a reabertura do caso. A delegada responsável pela investigação, porém, defende a conclusão da polícia na época. “Não houve erro na investigação. O que não pode é querer forçar uma situação que não existiu, que não ficou provado. Eu não levo muita fé em pericia particular. Eu não posso me basear nisso. Eu tenho que me basear no quê? Em fatos”, disse ao Fantástico Caroline Bamberg, que também cuida do caso Bernardo.

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