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Lançamento do PAC2 no Rio vira campanha para Pezão

Dilma chama o vice-governador de "pai do PAC" e faz elogios ao governador Sérgio Cabral, que, por sua vez, declara amor à presidente

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
14 jun 2013, 16h01

A apresentação de investimentos do governo federal em obras da segunda fase do PAC, em três favelas do Rio, se transformou em um palanque para o vice-governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato ao governo do estado pelo PMDB. Ao lado do governador Sérgio Cabral e do vice, a presidente Dilma Rousseff elogiou a política de segurança do Rio, destacou a parceria com o governo do estado e chegou a dizer que Pezão é o “pai do PAC da Rocinha”. O senador petista Lindbergh Farias, que anunciou candidatura ao governo do estado e briga pelo apoio do PT, não participou do evento. A visita ao Rio, que ocorreria na quinta-feira, foi adiada para esta sexta-feira em razão dos protestos contra aumento nas passagens de ônibus, que tumultuaram a cidade. Dilma anunciou investimentos de 2,6 bilhões de reais em três favelas: Rocinha, Complexo do Lins e Jacarezinho.

Dilma, que enfrenta uma saia justa no Rio com a possibilidade de formação de dois palanques governistas em 2014, tem sinalizado nas agendas fluminenses simpatia pela candidatura de Pezão. “Essa parceria resultou em coisas muito importantes. Em investimentos em favelas, um investimento transformador”, afirmou. “As UPPs são uma vitória, porque as UPPs são a volta do respeito pelas necessidades da população”, disse a presidente.

Sérgio Cabral, que falou depois de Pezão, começou exaltando o vice: “Pezão arrasou. ‘Cabra bom’!”, disse. “A gente está aqui para celebrar esse lançamento fantástico, para agradecer à senhora. Queria dizer à senhora o seguinte: tentam nos dividir. Mas não vão conseguir nos dividir, presidenta. Esse amor é um amor e uma parceria para o bem do povo do Rio de Janeiro e do Brasil”, afirmou. No mês passado, em um jantar com governadores do PMDB, Cabral havia ameaçado deixar de apoiar a reeleição de Dilma caso o PT levasse a cabo o projeto de candidatura de Lindbergh ao governo do estado.

Economia – Dilma, que em nenhum momento se referiu aos protestos em vários estados contra o aumento das passagens de ônibus, disse aos moradores da Rocinha que a inflação brasileira está sob controle. “Jamais deixaremos que a inflação volte a este país”, afirmou.

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“O Brasil é um dos países com menor taxa de desemprego do mundo. Vivemos quase em pleno emprego. Estamos com uma faixa (de desemprego) em torno de 5,5%. Há países da Europa em que o índice de desemprego entre os jovens chega a 50%. Em Portugal, o índice é de 20%. Ou seja, um em cada quatro portugueses estão desempregados”, disse a presidente, errando a conta – 20% corresponde a um em cada cinco indivíduos.

A presidente criticou os governos anteriores e afirmou que até o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o país foi “governado de costas para segmentos mais pobres da população”. “Foi de costas para a Rocinha, de costas para o Complexo do Lins, do Alemão, de costas para as comunidades que o nosso país foi governado até 2003”, criticou. “O Rio de Janeiro é visto pelo Brasil como um dos estados, senão o estado, em que a questão da violência foi mais bem tratada. As UPPs são vistas como uma vitória. A UPP não é só a força policial, mas a volta do respeito pelas necessidades da população”, elogiou a presidente.

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